Permita-se entender o que se passa atrás do monte
Onde há séculos escondem o que a muito queremos
Em odisseias de pensamentos aqui se apresentam
Sustentando a voz de quem hoje quer que nos oremos

Levando o recanto para onde o sol descansa
Descobre a vida que lança e alça voo sem destinos
Uma alma de criança vestindo um grande menino
A qual sorrindo, o vejo sempre que é preciso

Nos afastar dos males que nos rondam
E, diariamente tentam bagunçar o que já não mais se arruma...
Perpetuando a ida enquanto a volta nos aguarda
Eu gratifico pelos que eu vejo que por aqui se aprumam

Correndo entre cavalos eu corrijo alguns vacilos
Regulando os passos para que não haja queda
Sem vicio ao lado da moeda lhe revelo alguns reprises
Sentindo o sentido e me livrando dos deslizes

Encontrei-me hoje mais distante que ausente
No momento em que lhe vejo confundo os meus desejos
E assim me nego. após eu me pego pensando em vezes
Que eu tentei mudar o jogo e o foco

Me sufocando, em dores passadas, de amores recentes
Quem não entende nem adianta pular do muro
Falando para si próprio, o maior ato sincero
Vou considerando os fatos, a espreita de um consciente
É que enquanto eles mentem, eu somente juro.

Somente Juro, Só mente, juro, só menti, juro.
Juro…

E daqui eu só peço desculpas pela ansiedade
E de verdade, eu até queria
Não mais me pronunciar
E até chegar a relevar a vontade que aqui dentro viria
Fazer por me ofuscar e deixar essa fase passar
Enquanto eu não lhe veria
“Tá” fraca essa saudade que vem daí?
Pois, por aqui se encontra em à reviria… entende?
"Tendeu".