Alvo is a song in Portuguese
Correndo junto com o vento
o vento correndo pelo rosto
Tentando evitar minha morte precoce
com projétil de munição preso ao côco
Consigo enxerga a próxima ponte
como Nicolas, eu sou o vidente
Tentam me parar eles vem rastejando
querendo injetar o veneno
Tô esquivando com flow amolado
cortando a cabeça de várias serpente
Mergulhei profundo nos versos
o rap se tornou, meu lar terreno
Já estive fraco, como se não fosse ver
o dia que estaria por ver amanhã
Mergulhei no berço da mãe África
buscando a força de xangó com iansã
Olha a ironia do destino
voltei da África mais forte com verso trovão
Thor é o caralho,
meu índio interno me apresentou tupã como seu anfitrião
Minha raça ta morrendo
servindo apenas de adubo para terra
Preto morto por racista
que foi condecorado na arte da guerra
Parados em bares
eles só fazem A-mutuar pinos e copos
Amutuando o meu dim. com a mente avançada
mais do que as guerras amutuaram corpos
Flow tá pesado. mouse batendo
quebrando a banca
eles falando que gostam das pretas
cheirando o branco e pegando as brancas
.................................................................................................
Wóh - eu já to cansado de ver tanta morte,
Talvez o que eu fale nessa letra é um desabafo
e meus irmão estão morrendo pela cor da pele,
pergunto a Deus se nesse mundo nós somos pecados
os preconceitos já são pesos que já não aguento,
eu vejo uma família negra dentro de um carro.
o exército brasileiro compararam com ladrões.
e pela cor da pele eles foram alvejado
uma família inocente hoje que justiça,
e essa Pátria amada que nunca foi mãe gentil
A margens plácidas do (rio) Ipiranga não me ouviram,
sociedade aborda isso Entre outras mil
e o grito de socorro que não escoltaram,
na verdade escutaram mais se fingiram
e na mira do seus olhos preto é um alvo,
80 tiros assassinaram um pai na frente do seu filho
a caneta não é uma pena mas ela só sangra,
e eu estou rasgando as folhas de tanto nervoso,
planejando algo e as lagrimas rolando,
e o brilho do céu. nunca foi do meu olho,
e quem diria ele brilha em meio a tristeza,
brilhante seria se tivesse liberdade
as regras foram feitas, e eu estou quebrando elas.
e eu vou fazer muito mis do que só fala a verdade
confundiu carro da família como de bandido,
confundiu guarda chuvas como fuzil
confundiu furadeira como uma armar
mais a cor, ”Vocês” não confundem porquê esse é o brasil
e quem foi que disse que a terra e adorada,
essas perdas para min. são como terremoto
vai chega um dia que “Vocês” iram pagaram,
só quando tiverem - na terra e morto
se coloque no lugar do homem negro.
Mas essa pergunta é partícula!
você tenta nessa vida dizer que é negro,
ou você diz que é negro e tenta se vitimizar
ação e reação, causa efeito e consequência,
a madrugada nas favelas sempre guarda seus segredos
O silencio e constante pela dor daquela mãe
que viu Venício sendo morto pela lei desse governo
policial me para, segurança me segue,
esse cotidiano eu sempre fui amedrontado,
Não tenho culpa se me acham marginalizado,
A culpa é de vocês, que traficavam meus antepassados...