Pátria is a song in Portuguese
É que o mundo invertido
Confundiu sua cabeça
Trocaram os valores
Cobram-se onça de ovelhas
O problema disso tudo não ta em quem se sujeita
O culpado disso sempre é o cuzao que se aproveita
Antes de vim à tona é que a lona pega fogo
Quem finge que não vê tampa o sol com a peneira
Na rampa do congresso tão junto, nois não é bobo
Que essa guerra é falsa e manipula mente alheia
Povo manipulado, na mão do estado
Na mão da mídia, e da milícia
O povo grita, ninguém escuta
Ces querem samba, eles batuca
Ces querem maço, jogam bituca
Povo virou boneco, são controlados
Sua rotina, tá sendo vista
Melhor cuidado, não deixa rastro
Deixei vocabulário
Minha mente sempre livre nunca cárcere privado
Na esquiva igual Falcão
Sonhando em ser tio Phill
Aqui quem fala é o Magrão, Viu?
Cala boca Galvão
Matéria prima na sessão
Pele de réptil
Informação no rap tio
Contrariando oposição
Isso tem de monte
Por isso não conto com a sorte
Fui buscar na fonte
De antes achei o meu norte
Um dia pensei que era forte
E não sucumbi
Um pensamento antigo
Que te colocou aqui
Faço som com os amigos
O lema é sempre unir
Se não fosse a união
Esse som não ia sair
Se não fosse a comunhão
Eu não estaria aqui
Roubei sua atenção
Olha quem vem vindo ai...
500 anos me parece que nada muda
Aqui o culpado é o mesmo quem te oprime e acusa
Gira giroflex vítima estupra
Justiça bate forte, teu filho cheira amargura
Teme e adora a própria morte do poder ele abusa
Sem censura apenas a verdade nua e crua
Um sonho distante era a lei áurea
Fé imposta no pecado e dizimo salva almas?
Ordem e progresso, só se for pra ordem mundial
Gira mundo, dólar cresce, isso é real
Me seguro peço aos céus desaguo feito Mariana
No surto almejam léu inferno pantanal em chamas
Nepotismo e meritocracia ligada ao mérito?
Antes um presidente sem dedo hoje um sem cérebro
Família tradicional ligada a milícia e orgia
E nesse bacanal ainda quer a cidade limpa?
Se ele é o messias eu só peço intervenção divina...
Em campos caixa preta ainda aguarda pericia
Esquerda caviar, direita panelaço
Povo divido e comemoram no planalto
Apelidaram de bozo, olha só a palhaçada
O circo pegar, isso já perdeu a graça
Pra rima bélica chama o Voig
Querem o povo de fantoche
Estrofe braço forte brinda acende o molotov
Se faltar vacina dirão que vitimismo
Se o estado é laico me diz o porquê do fanatismo?
Apanhamos com violência sendo pacíficos
Se o crime é o rap, somos criminosos com princípios
Quantos mais morrem para eles é lucro
Esconder provas e cavar covas me lembra Bruno,
Oscar Nieymer aqui cometeria suicídio
Vendo seu belo trabalho se transformar em lixo
Preto é luto, por isso tamo sempre em luta
Já que pátria amada também pariu filha da puta
Vim... para abalar a estrutura
Sim... Sem rebaixar conduta
Jogo de cintura, respeita essa cultura
Pura literatura, ruptura na censura
Vim... para abalar a estrutura
Sim... Sem rebaixar conduta
Jogo de cintura, respeita essa cultura
Literatura pura na censura ruptura