Óbito is a song in Portuguese
Este é o meu estado crítico
(Quem eu?)
Népia
Eu tou num estado mítico
Cuspo a preto, branco e sépia
Tou num caso clínico
Um bocado cinico
Neste estado cívico
Eu sou quase cíclic
Só em estado lírico
E a quem está nas escadas em mau estado rítmico
Tou cá em cima
A ensinar quem vê a sina ao cético
Um bocado símio
Tou sem classe?
(Típico!)
Tou sem base?
(É nítido)
Numa má fase
Eu omiti tudo
(Sim)
Escondi tudo
A sorte protege o audaz?
Boato ou empírico?
Depressivo?
Até nos dias mais vividos eu não me sinto vivo
Obsessivo?
Nem que o sucesso dos atrevidos me desse um bom motivo
Ainda ativo
Com uns quantos ossos partidos e ainda assim nada nocivo
Criativo
Nem com reggaeton nos meus ouvidos eu vou virar alternativo
(Sentimentos ambíguos)
Sem sentir menos senti os mesmos amigos
A serem meus entes queridos mas a sorrir sem dentes
(Lindos)
Na minha memória não há vitória provisória nesta história
Finais felizes findam-se neste jogo de quidditch
Digam aos pequenos petizes que os pais tão finish
Até que esta legião de órfãos trafique os meus órgãos neste fetiche
Até que voltam com a questão de quem não tá fixe
Este é o início de um assunto mórbido
Comigo agarrado a queimar ópio
A procurar a insanidade num barulho óbvio
Até estarmos juntos no meu óbito
Faca na garganta à espera que eu morra
Metem o peso nos meus pés à espera que não corra
Porque eu venho mostrar a verdade nua e crua
E ao falarem só fazem com que a raiva flua
Não vou parar
Já chega de ficar no meu canto
E eu não me vou calar
Eu já tou cansado de ser brando
Não vou parar
Já chega de ficar no meu canto
E eu não me vou calar
Eu já tou cansado de ser brando