Eu tive guerra quando desejava paz…
Senti de menos pra que importou demais…
Chorei um dia, fraquejando bom rapaz…
Cair talvez, ficar no chão… jamais…
Se atalho fosse bom, se chamava caminho
Se você fosse tão foda, não estava sozinho
No seu quarto… trancado…
Tipo um rato… acuado…
Solitário… zuado
Acabado… chorando…
Então me diz o que prefere, que é pra não perdermos tempo
Ou pisa nesse verme, ou vai ser pisado em algum momento
Ou é a dor da disciplina ou a dor da sua derrota
Ou ser notado como um rei, ou ser tratado como bosta
Nessa história o autor, não se trata de terceiros
É você com sua caneta, sua história e seu roteiro…
-Sem espaço fui tratado como lixo descartável
-reciclei a minha dor, criei ódio incontrolável
E foi na dor que descobri que tinha algo escondido
A força mais profunda ta na alma do indivíduo
Quando fui deixado como lixo descartado
Foi alí que percebi, um caráter reciclado
Um cara foda renovado, decidiu que quer lutar
Com nada pra perder eu tive tudo pra ganhar
E assim nois evolui, nos moldamos com o tempo
Alguns que desistiram tão chorando em lamentos
Guerra diária guerra santa, tanta luta por espaço
Tanta luta na jornada, fez de mim homem de aço
Eu tive medo de tentar, tive síndrome do pânico
Eu tive medo de lutar, não sentia nenhum ânimo
Como um cara depressivo deu a volta por cima?
Tive força aqui de dentro e também la de cima
Porque pequenas atitudes muda vida de leão
Não importa o ferimento, rei não perde o bastão
Então acorda essa fera bem faminta adormecida
Vai pra caça que garanto cicatriza essa ferida
Um frio vem na barriga quando lembro da pancada
Da rasteira que levei de alguém que deu risada
-Me olhou alí no chão como um rato acuado
-O leão que despertou levantou e fez estrago
-Sobe barra, desce ferro, repetindo vai na raça
-Foi na marra, meu sucesso, caçador não é mais caça!!!
Quando tive no hospital internado sem você
Nos seus sonhos era tarde, o maluco vai morrer…

Se enganou aqui estou, renascido das cinzas
Sou a fênix do fogo sou a força que brilha
E pros traíras que apertaram minha mão na maldade
E pra mina que me disse “eu te amo”, falsidade!
Vão ter que suportar me ver no topo algum tempo
Vão ver que meu castelo não é de barro é de cimento
Vão saber que tô no jogo, sem tela de game over
Vão ser testemunhas do final, zerei o jogo
Vim do fogo ressurgi, das cinzas ressuscitei
Você falou que era o fim, atenção:EU VOLTEI!
Maior, melhor, sem choro, sem dó
No limite da minha falha, molho a blusa de suor!!!