No compasso do blues, a alma se entristece
Cemitérios, morada final, onde a vida se despedece
Entre lápides e cruzes, histórias são contadas
De vidas que se apagaram, e sonhos que foram levados

Caminhando pelos corredores, entre túmulos gelados
Cemitérios, espelhos da vida, onde o tempo é parado
O silêncio impera, apenas o vento a soprar
Lembrando-nos da finitude, e da morte a rondar

Cemitérios, cemitérios, lugar de dor e pesar
Onde a esperança se esvai, e a tristeza toma lugar
Lágrimas rolam no rosto, enquanto o coração aperta
Diante da dura realidade, que a morte nos apresenta

Flores murchas adornam, sepulcros esquecidos
Cemitérios, cemitérios, onde o tempo é esquecido
Fotografias empoeiradas, guardam sorrisos eternos
De vidas que foram ceifadas, por destinos incertos

Cemitérios, cemitérios, lugar de dor e pesar
Onde a esperança se esvai, e a tristeza toma lugar
Lágrimas rolam no rosto, enquanto o coração aperta
Diante da dura realidade, que a morte nos apresenta

Mas entre a dor e a tristeza, uma luz surge a brilhar
Cemitérios, cemitérios, onde a fé podemos encontrar
Na lembrança dos que se foram, e na esperança do reencontro
Em um lugar melhor, onde não existe o ponto

Cemitérios, cemitérios, lugar de dor e pesar
Onde a esperança se esvai, e a tristeza toma lugar
Lágrimas rolam no rosto, enquanto o coração aperta
Diante da dura realidade, que a morte nos apresenta

Cemitérios, cemitérios, lembretes da nossa mortalidade
Mas também, símbolos da fé, e da imortalidade
Que a alma continua viva, em um plano superior
E que um dia, nos reencontraremos, com amor