Sem exercícios de futurologia
Embora haja flerte com a utopia
Tantas teorias a mente acaricia
Mas quando corta não mais cicatriza
Sem exercícios de futurologia
Embora haja flerte com a utopia
Tantas teorias a mente acaricia
Justificativa de gaveta em falta
Justo nessa curva tão acentuada
Juiz punitivista na cabeça: é falha!
Juro de pé junto é só essa vez e para
Ou pausa
Juntei as energias num canto da sala
Já falei que não é só pala
Junto dessas rimas eu pretendo usá-las
Jardinagem afetiva, eu porto a água
Jorra
Jorra nessas folhas murchas
Jorra
Jorra nessas folhas murchas
Eu sei que sou uma dessas flores murchas
Eu não tenho culpa, ninguém nunca tem culpa
Eu e a desculpa de que não tive ajuda
É só pela graça, pela graça
Me lembrei da bateria e guitarra
O coral que nunca ia com minha cara
E no fim, olha quem vai beber dessas águas?
Energias no quarto, dores nos quartos
Se tu cortar eu te mato
Perdeu a visão, Eletrossaulo
Nessa escuridão é queda do cavalo
Juro de pé junto que da próxima vez depois da outra eu talvez paro
Juro como eu juro que talvez, talvez depois da outra eu paro
Eu sei que sou uma dessas flores murchas
Eu não tenho culpa, ninguém nunca tem culpa
Eu e a desculpa de que não tive ajuda
Eu falo tanto de dentro como se o conhecesse
Eu paro por um momento e tudo estremesse
Mexer com tanta água enrugou meus dedos
Estou envelhecendo graças a toda a graça de escrever espelhos