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Novo Cangaço lyrics

Performer Gabriel Mago

Novo Cangaço song lyrics by Gabriel Mago official

Novo Cangaço is a song in Portuguese

Sem reforma agrária, são a 7 palmos
A terra há tanto prometida
Sob o mesmo sol, a seca, a fome
O mesmo nome, a mesma sina
Rap é o novo cangaço, aqui é o sertão só jogaram asfalto em cima
Sem encontrei na esquina, a morte e vida severina

Sem reforma agrária, são a 7 palmos
A terra há tanto prometida
Sob o mesmo sol, a seca, a fome
O mesmo nome, a mesma sina
Rap é o novo cangaço, aqui é o sertão só jogaram asfalto em cima
Sem encontrei na esquina, a morte e vida severina

Sem reforma agrária, são a 7 palmos
A terra há tanto prometida
Sob o mesmo sol, a seca, a fome
O mesmo nome, a mesma sina
Rap é o novo cangaço, aqui é o sertão só jogaram asfalto em cima
Sem sorte encontrei na esquina, a morte e vida severina

Pra onde vai irmão das armas ? Tio do caos
Parente das balas, filho do ódio parido na guerra
Bastardo do estupro feito nas cenzalas
Irmão das almas, no solo não cresce nada é em vão
Não leve a semente
Agora és o grão, o chão, o céu, o rio,
O mar, o frio e o quente
Filho de João e Maria, igual a maioria indigente
Que ergue cidades parece o que feito por nós não refletiu na gente
Do cano sai a ave bala e as rezas de ave maria sempre
Tem uma voando desocupada procurando um inocente
Plantaram chumbo, regaram a sangue a colheita é maldita
E o fruto quando consumido não mata a fome apenas ameniza
Desde peque sonha com terreno pra sua família
Aonde não dava o milho é onde a miséria humilha

Sem reforma agrária, são a 7 palmos
A terra há tanto prometida
Sob o mesmo sol, a seca, a fome
O mesmo nome, a mesma sina
Rap é o novo cangaço, aqui é o sertão só jogaram asfalto em cima
Sem encontrei na esquina, a morte e vida severina

Sem reforma agrária, são a 7 palmos
A terra há tanto prometida
Sob o mesmo sol, a seca, a fome
O mesmo nome, a mesma sina
Rap é o novo cangaço, aqui é o sertão só jogaram asfalto em cima
Sem sorte encontrei na esquina, a morte e vida severina

E são quantas missas de sétimo dia por dia
Podia só não ser assim, era tudo que eu pedia
Também gritava perdão por cada irmão que eu perdia
Mesmo não sendo o culpado e o estado com sangue nas mão eu não aprendia
Aqui a morte é tanta que cada defunto é uma planta
O coveiro cuida do jardim onde em paz se descansa
e só que eu via
por que na seca se morre de bala antes dos 15
de doença perto dos 30 e de fome um pouco por dia
Esse é teu pedaço desse latifúndio
Esse é teu pedaço desse latifúndio
Esse é teu pedaço desse latifúndio
A 7 palmos do chão nossa terra prometida

Sem reforma agrária, são a 7 palmos
A terra há tanto prometida
Sob o mesmo sol, a seca, a fome
O mesmo nome, a mesma sina
Rap é o novo cangaço, aqui é o sertão só jogaram asfalto em cima
Sem encontrei na esquina, a morte e vida severina


Sem reforma agrária, são a 7 palmos
A terra há tanto prometida
Sob o mesmo sol, a seca, a fome
O mesmo nome, a mesma sina
Rap é o novo cangaço, aqui é o sertão só jogaram asfalto em cima
Sem encontrei na esquina, a morte e vida severina

Sem reforma agrária, são a 7 palmos
A terra há tanto prometida
Sob o mesmo sol, a seca, a fome
O mesmo nome, a mesma sina
Rap é o novo cangaço, aqui é o sertão só jogaram asfalto em cima
Sem sorte encontrei na esquina, a morte e vida severina
Lyrics copyright : legal lyrics licensed by Lyricfind.
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