Cê não vê o que eu levanto, nem quanto eu nego
E por enquanto eu to de canto, mas nem por isso tô cego
Briga de ego, brinca com lego
Sua atitude é de criança mimada, igual o Mc Gregor
Hoje até falta paciência e inocência
Pra acreditar que faz isso por consciência
Se isso é caso pensado, cê tá fudido
Cê tipo estudo seus verso e memo assim foi repetido

Isso é mais do que prazer, nem vem desmerecer
Porque cê pode acaba no meu quintal
E de repente tudo muda, a maré te afunda
e seu grito de ajuda se perde em meio aos caos
Cês num entende dessa missa um terço
Porque cês só cobiça, pela injustiça tem apreço
E no final quem é que paga o preço?
Se um ganha, outro perde, e ninguém cede ao recomeço

O que nóis não pode é parar
E só acelerar pra muito além do destino
Como se não fosse se deparar
Com algum medo, algum desprezo, um desatino
O fim da vida é viver bem
E isso não é só um trocadilho
O fim da vida é viver sem
Um mantra que só se repete como um hino

E eu meto marcha no progresso, expresso no verso o que penso
Vivo a vida tenso em busca de melhoria
Nunca me convenço com o que ta mais propenso
Tipo almoço grátis onde nem comida havia

Puxo o fundamento de todos meus contratempos
Como um médico que busca a causa da alergia
Por isso dispenso comentários com o senso
De que a solução é sempre encarar com alegria



E essa vida me consome
Vejo o fim chegando e é isso que me move
Lá fora chove, neblina sobe
cndando em Silent Hill no silêncio que comove

Mais uma dose, de psicose
Tem muita aspiração pra pouco medo da morte
E se palavra resolve pra trocar ce fica em choque
Dinheiro e adrenalina forma uma mistura forte