Olho para o céu e o vazio me perturba,
sugando a minha paz.
Olho para o céu e o vazio me perturba sugando a minha paz;
Seu doce é o amargo fel, sem palavras de ternura, nada te satisfaz.
Na multidão estou sozinho,
então, então então... tanto faz...
Do quadro eu sou o pincel, você é a cor que me insulta, sei bem do que é capaz.
Sua voz é o azedo mel, eu sei que é tudo minha culpa, mas não posso voltar atrás.
Na solidão estou sozinho,
então, então então... tanto faz...
Eu como tudo o que aparece, preenchendo toda a dor;
mas o instante esmorece quando eu não sinto o sabor.
O espelho não me reconhece,
uma imagem incolor;
Lágrimas de quem esquece, pois eu já nem sei quem sou.
Na multidão, na solidão, na depressão
estou sozinho, então, então, então...
tanto faz...