Corpos e copos
Ela me deu opção de escolher
E eu escolhi a solidão
Mas não há uma noite de insônia
Que não pese seu corpo sobre o meu colchão

Me lembro das portas abertas
Que deixava para eu entrar
ver queimar em você nossa chama
o pecado que a minha pele clama

deixa meu nome saltar da tua boca
deixa as roupas caírem, se espalhar pelo chão
afinal, quando o corpo pede quem somos nós pra dizer não?

ela me disse pra não me esquecer
mal ela sabe teu corpo é um vicio
ou te satisfazer
entro em madrugada
de novo ao início
o que vamos dizer?
sabemos que eu to viciado nisso
agora me diz você

na real nem fala nada
quando me olha já sei o efeito
ou quando cê tá cansada
de rebolar e deitar no meu peito
e diz que não falta nada
e nem vê graça nos outros sujeitos
ela nunca erra em nada
inclusive quando diz que eu não tenho jeito

vamos voar alto, baby
sem ligar pra estrada
larguei a normalidade, não sabem de nada
não ouça o que eu digo
as vezes não falo nada
eu tiro a sua calcinha com essa conversa fiada

deixa meu nome saltar da tua boca
deixa as roupas caírem, se espalhar pelo chão
afinal, quando o corpo pede quem somos nós pra dizer não?

deixa meu nome saltar do céu da sua boca