Se alguem gritar na janela por mim

Diz que fui por aí

Peguei o busão

Inconformado

Em qualquer roda de rima eu entro

E se tiver barulho eu faço

Nessas naquelas e outras idas e vindas

O mundo gira eu já dizia novs

É a ovelha negra

Mas trabalha tipo abelha

Tenha a madrugada inteira como companheira

De terça feira energia carnavalesca

Sem velhas ideias eu quero novas histórias

Tipo uma galera em que geral se engloba

Ou quando é criança tudo empolga

E vai rodando e vai passando as horas

Meu guarda-roupa cheio

Minha geladeira cheia

A base vem recheio

É os curumim da aldeia

Quer aprender então leia

Ouça, viva

Sinta na veia

Eu não vou cair na teia

Não vou cair na teia

Se alguem perguntar por mim

Diz que fui por aí

Sem tempo pra voltar

Só sentir o que o mundão tem

Por aí por aí por aí

Se alguem perguntar por mim

Diz que fui por aí

Sem tempo pra voltar

Só sentir o que o mundão tem

Por aí por aí por aí

Subversivo e aquele riso

Daquele jeito aquele brilho

Não quero o minimo

É uns menino

Sabor de mar

Joga um Sal pra limpar

Diluir no ar

Meu laialaia

Questionar e vazar

Papelito certo eu sou do bonde do Semblunt

É o dom de ser desenrolado e assim nos vamo avante

A fome no Brasil não é a greve de Gand

Cantigas, filhos e filhas de discos escritos

Comigo só carrego meus rabiscos

Derrubando mitos

Questionando idolos

É um ciclo, um vicio

Enquanto isso parado eu não fico

Parado não fico

Se alguem perguntar por mim

Diz que fui por aí

Sem tempo pra voltar

Só sentir o que o mundão tem

Por aí por aí por aí

Se alguem perguntar por mim

Diz que fui por aí

Sem tempo pra voltar

Só sentir o que o mundão tem

Por aí por aí por aí