(SAMPLE)

I cheated myself

Like an, i cheated myself, like

I cheated myself, Like i knew I would


(C.L)

Ó, e a cada show que faço

Entre cigarros e bebidas, outro esboço em que me mato

Skrr, socorro que nesse passo

Antes dos 27 eu já tô morto


Sorte no dado

que entre pecados eu sou oitavo

Não sétimo, cético,

Com sede, do que falam que é errado


Aposto no errado, corote na mão

Cerol no corte, na noite chapado

Se a morte me vê hoje,

é pra passar uma hora de lado (ado)


Caio, han? Prepara outro tapasso

Faço, foda fica, fácil

Claro chato, verso caro , fato

Fruto de me afogar em tragos e raios


Gata me olha, não solta essa noia

Bafora o loló ê uó

Dropa uma roda que já chega coda

É pra dar overdó...ê uó


Outro dia, sol soca minha cara,

cansado das fitas, Ressaca da braba

Azia, vomito linha pra afogar em lírica

Tipo Jimmy, Janis, ou Amy,


Vários a volta , todos nas costas

Só dá pra ser sincero no meu verso, é quase uma reza

E ainda me chamam de lenda

Me criaram com veneno na língua


Outro dia sol soca minha cara, outro dia e outro dia

Essa fita não para, palavra repetida, bíblias na parede

Escritas a sangue, brigas na minha mente

Somente insã ri, voz rouca de sede

Trampo pra viver, tá atrapalhando minha vida

Minha família sinto ir, não costumo curtir despedidas.


(MAGÁ)

But i cheated myself, again

Like i knew i was,

But i cheated myself, again

Like i knew i was

Like i knew i was, Like i knew i was


Meu corpo cheio de vazio, tuas retinas de plástico

Senti solidão na multidão, parecia sarcástico

Em quantos tragos, te trago

Meu pulmão só grita, sinto amor pelo simples

Me acham esquisita


Não vomito versos pra preencher os sussurros do ego

Se eu não escrever me afogo, e as sombras me entregam

Me passa esse copo baby, depois minha caneta

Pra conseguir mandar a merda, as vozes na minha cabeça


A milianos, escrevendo pro mesmo alquimista

Ele me chama de louca, eu sou bêbada e equilibrista

Bohemia como Vinícius, melancólica como Bukowski

Esses versos refúgio do poeta que tudo sente, não cabe em si

Não cabe a mim, pensar em si


Fardo que tanto machuca, o mesmo baú que deram a mim

Tesouro fruto de tanta luta, tô de muleta com asas nos pés

Mas ainda tô caminhando, quando encontrar o meu poder

Só vai me ver voando e compondo


But i cheated myself, again

Like i knew i was,

But i cheated myself, again

Like i knew i was

Like i knew i was, Like i knew i was


(KAIIS)

Não sou o sétimo filho, mas sou o único cínico

E um bom filho a casa torna, e esse mundo é meu

E eu sou sangue no olho, e no olhar tinha um brilho

Já me cansei só da sobra, e o cansaço não venceu


Hoje sem estar vendado, ainda me sinto sedado

Mas se o taco na seda, não é problema só meu

E pra quem sobra essas dívidas, já que não inspiram dadivas

Se o que nos restam são dúvidas

Aí não sei se entendeu


E eu não tive pensão, minha mãe criar foi uma benção

Eles ainda se queixam,
Só pergunto quem são, e quando vão

Pra casa do caralho com sua opinião


Só fumo do bom, pra abaixar a pressão

Quero muito mais do que enxergam, ou do que pregam

E a cada trago, um prego no caixão

E a cada passo, um traço ou outra versão


De quem sou,

Metamorfose tipo Raul seixas

Vida é muito mais leve, pra quem se deixa levar

E não olha pra mundo, como as ondas olham pro mar



(CUPIXA)

Quantas camadas de pele esse mundo ainda tem pra sangrar

Ei, tey tey tey tey nova safra, vamo

Cupixa na casa, os guri da alvorada né


Desculpa, desculpa

Tu veste a carapuça, ou tá na mira da catapulta

Falsa frase, cara feia não me assusta

E pra ser sincero hoje sumir do mapa não me custa



Olhei no espelho, hoje o mesmo sentimento

Adulterado com silencio, pagando de terapeuta

Eu mesmo me atraso, eu mesmo me quebro

Eu mesmo me ergo, não peco acordo

Sem fazer pirraça, minha cruz eu carrego



Aumenta o blefe, diminui a safe zone

Apostando bem alto, nas ideias do meu bonde

Não é trem bala, mas pode bater de fronte

Tô fumando o prensado mais cremoso da galáxia



Cheio de mágoa, com vazio dentro do peito

Eu era pra ser diferente, eu não controlo meu destino

Trás a granada, arregaça o pino

Igual cassino, não me importo

A banca sempre tem seu ganho né



Dropando pills, pra passar meu tempo

Já não me lembro dos meus erros

Que eu cometi no passado

Quero outra dose dessa saudade

Ela na mente, um vinho doce

É a minha autossabotagem, pai