Nóis como o mar, lua cheia man
Não tá plácido
Portando a peça bic
Calejando o metacarpo
Vindo dos campos de terra,
Jogo pra lotar estádio
Como Marighela, favela invadiu a rádio
É sacro ofício eu dou meu sangue
Sangue, sangue, sangue, sangue, sangue
Se é pela causa eu dou meu sangue
Sangue, sangue, sangue, sangue, sangue
É sacro ofício eu dou meu sangue
Sangue, sangue, sangue, sangue, sangue
Se é pela causa eu dou meu sangue
Sangue, sangue, sangue, sangue, sangue
Voando alto
Ginga peso Escalade
Grau de gravidade é alto
Fato, desafio leis
Então analise a obra e põe o capacete
Nesse plano, corpo estranho
Tecnologia Gray
Não para
Como temporada Anatomia Grey
Tem maravilhas nessa vida
Coisas que ainda nem sei
Mas há guerrilha na vila
como Jean Grey Subiu três
Corpos
Por coisas que ainda nem sei
Chega de papo furado no feed de notícia
Tramando invadiu a rádio, virou notícia
E diga dessa fita pra sua amiga, que outro amigo ela tem
E o amigo da sua amiga tem amigos também
Forjaram o nome Hater
Vários adotaram
Julgam para enaltecer seu brilho escasso
Esqueceram que o inimigo não é do bairro
Se assustam com chinelo e riem pra engravatado
Oh cê é puxa saco, jhow
Não enche o saco, jhow
Nós somos vasos, ho
Prana tá no O2
Vibrou, é recíproco

Seguindo o melhor flow
(ha ha)
Respira caro
Sou Black Panther, Wakanda
Ginga africana, filho do vento implacável
Verso que o tempo não corrói
Sabedoria de herança pros que virão
Abordar consciência não me faz melhor
Mas será o melhor pra nós
Deturpação da história maltrata, machuca
Degradação
É o estado fingindo que educa
Religião divide e amansa o povo
Lei do retorno
Terão em dobro tudo que nos deram
Sei o que eles fizeram séculos passados (han)
Pra que os nossos não tenham futuro (ha ha)
Pra mudar isso foco no presente
Vi a verdade nua por isso trabalho duro
Tramando ideia no Beat do Bolin, boombap (boombap)
Canetando com luvas, são linhas de soco (de soco)
Plantar pra colher do verde
Sim dou uns tapa
Tentar passar por cima é pocas
Vai tomar toco
É sacrifício minha alma nisso
desafio a dor
Se não faço o que tem que ser feito
Fico a mercê do fracasso
Vários querem ser MC desfrutar do sucesso (ha ha ha)
poucos morreriam pelo que faço
Como Marighella a favela invadiu a rádio (pow pow)
Tramando Ideia Rap, é os preto pronto pro confronto
(é os preto pronto pro confronto)
Então leve o melhor de mim, amor,
Pois não sabemos qual será nosso último encontro
Novo mundo, inquietude é uma virtude
Não me iludo em fútil
Pois o fútil não traz fruto
Trago do oculto mistérios guardados em registros akáshicos
Sinto fome, em ceia de revelações, eu mastigo

(ooooou uh)
Portal abriu
11:11 sutil
O chamado surtiu
Versos pra subversão
Versos pra subversão, tio
em missão não troco a bic por fuzil
Ainda (ha ha ha ha)…
Bem que nóis faz rima
Sem preconceito, respeito
Diversidade é matéria prima
A rima é mmã
Sem preconceito, respeito
Liberdade é disciplina
4 elementos, eu água
Lavando a alma
Com responsa na palma
Versos quentes soam, sauna
Transmutando os traumas
em meio à flora e fauna
Essência presa em jaula
Vivência são aulas
Eu tô pela causa, na luta sem pausar
Postura não é pose
Posers, ganho a farsa (vai cair)
Quem não é vai cair, (quem não é vai cair)
Vejo a base tremer (vejo a base tremer)
Vejo o gueto invadir (vejo os preto invadir)
E o inimigo tremer (oooh uh)
Quem não é vai cair, (quem não é vai cair)
Vejo a base tremer (vejo a base tremer)
Vejo o gueto invadir (vejo os preto invadir)
E o inimigo tremer (oooh uh)
Nóis como o mar, Lua cheia man
Não tá plácido
Portando a peça bic
Calejando o metacarpo
Vindo dos campos de terra,
Jogo pra lotar estádio
Como Marighela, favela invadiu a rádio

É sacro ofício eu dou meu sangue
Sangue, sangue, sangue, sangue, sangue
Se é pela causa eu dou meu sangue
Sangue, sangue, sangue, sangue, sangue
É sacro ofício eu dou meu sangue
Sangue, sangue, sangue, sangue, sangue
Se é pela causa eu dou meu sangue
Sangue, sangue, sangue, sangue, sangue