Um raio não cai duas vezes
Eu caio às vezes no mesmo lugar
E o problema da maldade na verdade
é que nem sempre ela se encontra no olhar



É problema meu
Não vem me olhar nem me dizer o que fazer
Não tenho calma
Eu mantenho esse verso submerso
Sobre os restos da minha alma
Dispensei teus traumas
Aranhas em suas teia
Ratos e barata
Cobras peçonhentas e leões psicopatas
Vermes rastejando e implorando um minuto da sua atenção
Diz que não?
Tudo em busca do cifrão irmão




Um raio não cai duas vezes
Eu caio às vezes no mesmo lugar
E o problema da maldade na verdade
é que nem sempre ela se encontra no olhar

Um raio não cai duas vezes
Eu caio às vezes no mesmo lugar
E o problema da maldade na verdade
é que nem sempre ela se encontra no olhar




E eu to aqui, nessa patifaria
Fazendo a mesma merda que eu faço todos os dias
Cagando pra esse mundo que também caga pra mim
Trabalhando na responsa pra catar qualquer dindin
Din din don toca a campainha
Vejo a cara feia da querida da vizinha
Sempre reclamando do meu som
E desse cheiro que não bom
Pra quem perde seu tempo e me apurrinha
Não pagam minhas contas, com todo respeito
Se tu soubesse o ódio que eu carrego no meu peito
Desculpa esse mal jeito mas tu sabe como é
Um raio não cai duas vezes mas eu sigo sempre a pé




Um raio não cai duas vezes
Eu caio às vezes no mesmo lugar
E o problema da maldade na verdade
é que nem sempre ela se encontra no olhar

Um raio não cai duas vezes
Eu caio às vezes no mesmo lugar
E o problema da maldade na verdade
é que nem sempre ela se encontra no olhar