Quem decide a sorte
Da criança que chega?
Meu Deus, qual é o sentido
De tal destino?

Você, não mereceu nada disso
Nem a dor nem a provação
Meu filho, em seu caminho de cruz
Você não está sozinho

Diga-me seus sonhos, diga-me suas ideias
Que sua luz em nós seja acesa
Esta noite, levantamos nossos copos à sua saúde
Você, o doente, nos curou
Você, o doente, nos curou

Podemos acreditar em todos os deuses do mundo
E não os entender
Peço ao céu um segundo
Uma pausa sem esperar

Você, é fraco e tão forte ao mesmo tempo
Você está mais vivo do que eu
Você é a cor nestas paredes brancas
Você é a alegria nestas paredes frias

Diga-me seus sonhos, diga-me suas ideias
Que sua luz em nós seja acesa
Esta noite, levantamos nossos copos à sua saúde
Você, o doente, nos curou
Você, o doente, nos curou

Você é o sol em dezembro
Você é o calor na noite
Há mil infâncias para defender
Muitos gritos demais

Diga-me seus sonhos, diga-me suas ideias
Que sua luz em nós seja acesa
Esta noite, levantamos nossos copos à sua saúde
Você, o doente, nos curou (você nos curou)
Você, o doente, nos curou (você nos curou)
Você, o doente, nos curou (você nos curou)
Você, o doente, nos curou

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