Alalale-lelelelele
Jacobo

Ei, ei, ei, ei, acredito que vou
Estar sozinho
Quando eu morrer
Fui o incompreendido
Nem você nem ninguém me quis
Como eu sou

Bituqui, mas, ei, ei, ei, ei, estarei sozinho
E jurarei
Que quando morrer
Mesmo assim com meus presságios
Terei o teu nome nos lábios
E morrerei

Olho para uma estrela e ela para de brilhar
Toco uma flor e ela murcha
Que azar o que me tocou
Que tudo o que eu quero
Por isso sei que vou sozinho
Eu não fui nada, nada sou
Já sem ti

Bituqui, baquilinbin
Ei, ei, ei, mas eu estarei sozinho
E jurarei
Que quando morrer
Belém, mesmo assim com meus presságios
Terei o teu nome nos lábios
E morrerei

Alalale, por que não me entendem?
Se eu sou um negrinho legal
Olha, queima

Olho para uma estrela e ela para de brilhar
Toco uma flor e ela murcha
Que azar o que me tocou
Que tudo o que eu quero
Por isso sei que vou sozinho
Eu não fui nada, nada, nada sou
Bituqui, baquilinbin para ti

Mas eu
Ei, ei, ei, ei, estarei sozinho
E jurarei
Que quando morrer
Belém, mesmo assim com meus presságios
Colocarei o teu nome nos lábios
E morrerei

Incompreendido
Eu sou Maelo, o incompreendido

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