(A las diecinueve horas en el centro cultural de ?)

O carro que você dirige
Veja bem, não é seu
Você paga todos os dias
Ao fabricante de esgoto
Que janta com os santos
Que colocam bombas nos seus bolsos

E fazem guerras
Que queimam garotos como você
Que caem com o sonho de proteger um sonho
E na igreja as pessoas que choram
Abrem espaço e se apertam
No lugar na primeira fila
Sempre há um governante
Que negocia com o comerciante
E janta com os santos
Que lançam as bombas
E fazem as contas
E o ciclo não se rompe
A guerra não é santa
Mas nós estamos chegando

Com o livro em uma mão
A bomba na outra (a bomba na outra)
Com o livro em uma mão
A bomba na outra (a bomba na outra, oh)

No pão está o corpo
No vinho está o sangue
No ouro o demônio
Na humildade o santo
No pão está o corpo
No vinho está o sangue
No ouro o demônio
Na humildade o santo

Brilha um anel
De metal amarelo
A mão piedosa
Saúda o conselho
No pulso abotoaduras
De rubi vermelho
Em um terno branco
De seda e linho
A púrpura é um manto
De glória e orgulho
No peito uma cruz
Com seu santo em cima
"Não me imortalizem"
Dizia seu canto
"Não me exibam"
Gritava seu pranto

No pão está o corpo
No vinho está o sangue
Que Deus nos perdoe
Se estamos rezando

Com o livro em uma mão
A bomba na outra (a bomba na outra)
Com o livro em uma mão
A bomba na outra
Com o livro em uma mão
A bomba na outra (a bomba na outra)
Com o livro em uma mão
A bomba na outra
Com o livro em uma mão
A bomba na outra
Com o livro em uma mão
Sim, sim, sim, sim, sim, sim, sim

Temos um livro
Ou uma religião
Temos o fogo
Temos razão
Seremos maiores
Seremos mais unidos
Seremos mais fortes
Com quem nos atingiu

Com o livro em uma mão
A bomba na outra (a bomba na outra)
Com o livro em uma mão
A bomba na outra
Com o livro em uma mão
A bomba na outra
Com o livro em uma mão
A bomba na outra
Com o livro em uma mão
A bomba na outra
Com o livro em uma mão
Sim, sim, sim, sim, sim, sim, sim

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