Ele bebeu no curso de um riacho
Percorreu as montanhas e a aldeia
Ele viu em seus olhos tanto ódio
Que por um instante se achou diferente
Ele tomou caminhos solitários
Privado de ossos como um cão que se esconde
Ele começou a chorar como se ama
Continuar a rezar mesmo assim

É à frente
Que se deve olhar
A vida nem sempre é o que se acredita
É à frente
Que eu quero viver
Tenho à minha frente muitas vidas e risos
É à frente
Que se deve olhar
A vida nem sempre é esse caminho reto
O vento me diz
Quando vem a escuridão
Tenho à minha frente muitas vidas e esperança

Ele viu os lobos surgirem da floresta
Suspenso nos galhos das suas leis
Ele perdeu o amor, duas estrelas
Que brilhavam em seu coração que se obscurece
Ele entendeu quando a garganta se aperta
Que a vida abre a porta para o inferno
Mas lá no alto, um falcão se desdobra
Que protege seu nome, sua escolha

É à frente
Que se deve olhar
A vida nem sempre é o que se acredita
É à frente
Que eu quero viver
Tenho à minha frente muitas vidas e risos
É à frente
Que se deve olhar
A vida nem sempre é esse caminho reto
O vento me diz
Quando vem a escuridão
Tenho à minha frente muitas vidas e esperança

É à frente
Que se deve olhar
A vida nem sempre é o que se acredita
É à frente
Que eu quero viver
Tenho à minha frente muitas vidas e risos
É à frente
Que se deve olhar
A vida nem sempre é esse caminho reto
O vento me diz
Quando vem a escuridão
Tenho à minha frente muitas vidas e esperança

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