Bonita é a liberdade, tão poucos os que sabem
Valoriza o que é verdade, o ouvido não me dá de graça
Bonita a lealdade, tão poucos os leais
Agora eu olho para trás, vejo que querem me dar

Uh, para nada
Para nada, aqui tudo é para nada, se não vierem ver
Uh, mamãe
Que linda é a vida que vivo
Uh, para nada
Para nada, aqui tudo isso é para nada, se não vierem ver
Uh, mamãe
Que consigo tudo o que persigo

Você que vê o que ninguém mais vê
Eu que sei o que ninguém mais sabe
Dá-me que me encha de tua fé
Deixa que me cure esse xarope
Uma noite que ninguém nos vê
Chega e me recolhe com a nave
Levamos aonde ninguém chega
A um planeta que ninguém mais sabe
Raf Simons, delicado que me tornei, primo
Em Paris comendo embutido
Cumpri o prometido
Estou vivendo a vida como sei
Preparando um bolo de Lycée
Dou de presente o que usei ontem
Vendo Brahim falar no Bernabeu

Uh, para nada
Para nada, aqui tudo é para nada, se não vierem ver
Uh, mamãe
Que linda é a vida que vivo
Uh, para nada
Para nada, aqui tudo isso é para nada, se não vierem ver
Uh, mamãe
Que consigo tudo o que persigo

Que lindo seria eu te ver como o sol e seu amanhecer
E que ruim seria te perder se eu não te visse novamente
E que linda a liberdade
E que lindo seria declarar
Sem um advogado no meio
Sem um juiz que te olhe sério
Tão poucos são os que sabem
E muitos os que estão falando
Não é a mesma coisa fazer maldades
A você estar fazendo o mal
Não é a mesma coisa que você colabore
A que fiques calado no teu
Mesmo que depois tua mãe chore
O delator concluiu

Bonita é a liberdade, tão poucos os que sabem
Valoriza o que é verdade, o ouvido não me dá de graça
Bonita a lealdade, tão poucos os leais
Agora eu olho para trás, vejo que querem me dar

Uh, para nada
Para nada, aqui tudo é para nada, se não vierem ver
Uh, mamãe
Que linda é a vida que vivo
Uh, para nada
Para nada, aqui tudo isso é para nada, se não vierem ver
Uh, mamãe
Que consigo tudo o que persigo

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