O café esfria, o cigarro apaga
Pessoas ficam frias é o preço que se paga
Me sinto atormentado pelo fardo de um cívil
Mas esse é o combustível que me deixa invencível
Vini vidi vici cheguei no meu limite
Tenho que conseguir mesmo que não acredite
O fardo é pesado como metal retorcido
Eu não boto fé no que tem acontecido

Não vou mais rezar pois se eu me ajoelhar
Deus vai me matar, Deus vai me matar

(Hoje eu sei bem que nada é ao acaso
Se for pra enfrentar deixa que eu mesmo faço
Escravo do ciclo temporal inexistente
Tudo é melhor quado se passa na minha mente)

Querem me oprimir e da desgraça tiram sarro
Mas minha diferença é o que me torna raro
Eu não estou cobrando a sua benevolência
Eu só tô querendo um pouco mais de sapiência
Nunca foi questão de capitalismo ou socialismo
Hoje só levantam a bandeira do egoísmo
A fuga do homem na cidade é lisergia
Mas todo o seu vigor depende de energia

Não vou mais rezar pois se eu me ajoelhar
Deus vai me matar, Deus vai me matar