Ferro na cinta, tampando a cara
Se não correr dobrado de fato vai quebrar a cara
Corre na marginal com os malotes no porta-mala
Nunca combinam bem com adrenalina a flor da pele
A flor da cara encomendei, bolei, chapei
Não pergunta pros mulecote da onde que vem
E olha que a madame de versace já taxou de feio
Esse é o nipe dos maloca, se toca, e não pousa no corre alheio.

É feio, falar mais que o necessário é sujeito a rastreio
Juro que não vi você na época do rateio
Várias rasteiras da vida, hoje eu pulo primeiro
Visão futurista é mais que futurama
E a visão de futuro é tá vivo com quem cê ama
Junto ano que vem, sem perreco, farmando grana
Abraço da coroa e vida de bacana
Bala nos inimigos, aplicando à vera
Meus irmãos protegidos, uma reza sincera
Se eu ligar os Contatos, nois te acelera
Ultima palavra é minha, então nois mete marcha
Bala nos inimigos, aplicando à vera...
Meus irmãos protegidos...
Se eu ligar os Contatos...
Então cê mete marcha.

Ferro na cinta, tampando a cara...
Ferro na cinta, tampando a cara...

Ela quer saber da minha vida e dessas grama no bolso
Do mistério da rotina e da prata no pescoço
Misterioso no corre cê tem que ser cauteloso
Se o sol se põe nois que manda só saio se for de noite
Lupa na cara descansando essa vista
Desce whisky caro pros menor que se arrisca
Notas empilhadas eu sei que hipnotiza
Não me perco nela minha mira é precisa
Emoção guardada coração blindado, chip bloqueado Pela são Paulo sem sentimento
Talento escondido, prédios empilhados, se não bota as cara para no esquecimento
Cômodo esfumaçado, madrugadas revirado
Lotando as pontas do cinzeiro
Aumentando a quantia de números na conta bancária sem esquecer da onde veio.

Ferro na cinta, tampando a cara
Se não correr dobrado de fato vai quebrar a cara
Corre na marginal com os malotes no porta-mala
Nunca combinam bem com adrenalina a flor da pele
A flor da cara encomendei...

Ferro na cinta, tampando a cara...
Ferro na cinta, tampando a cara...