Cardume est une chanson en Portugais
Certa vez, um certo alguém, falou que me amava
E um certo eu, descobriu um novo mundo
Eu poderia demonstrar pra quem me importava
Um carinho, um sentimento até então oculto
Daquele dia em diante, década passada
Um vinicius tão novo, um pseudo-adulto
Não desligou mais nenhuma chamada
Sem mostrar pra tua mãe teu amor profundo
Eu já sei como eu vou agradecer minha mãe, minha tia, meus amigos na entrega do grammy
Eu já sei quem olhar pra inspirar, motivar,
E brilhar o olho daqui pra frente
Quem está do lado, ou do lado esteve
Sentou na mesa, dividiu jantar
Criado sozinho, aprendi no outro
o que é meu ainda pode ser da gente
Ainda não sei controlar e passo tempo à escrever
Pra que isso chegue em alguém que me entende
Enxerguei em mim que o tempo passa,
O aprendizado é longo e é gradiente
Quem está do lado, ou do lado esteve
Se sentou na mesa, vai ter que jantar
Criado sozinho, aprendi no outro
onde come um, come muita gente
Eu viveria uma dezena de vidas
Mesmo assim eu não entenderia
O bater de asas de um avião
A alegria em viver a vida sozinha
Pode existir paz na solidão?!
Pode haver calor no gelado?!
É como ter ar e não ter pulmão
Vivendo sozinho e não sossegado
Eu admiro quem já encontrou
Eu admiro quem nem procurou
Tua própria razão, teu próprio motivo
Teu destino, teu próprio vôo
Escreveu a história, protagonizou
Se encontrou dentro do teu próprio olho
Achou em si teu próprio sentido
Descobriu contigo, teu próprio amor
Eu já sei como eu vou agradecer minha mãe,
O bk e o tyler na entrega do grammy
Eu já sei quem olhar pra inspirar, motivar,
E brilhar o olho daqui pra frente
Quem está do lado, ou do lado esteve
Traz contigo com quem dividiu o jantar
Criado sozinho, aprendi no outro
O que é meu ainda pode ser da gente
Ainda não sei controlar, passo tempo à escrever
Pra que isso chegue em alguém que me entende
Enxerguei em mim que o tempo passa,
O aprendizado é longo e é gradiente
Quem está do lado, ou do lado esteve
Sentou na mesa, vai ter que jantar
Criado sozinho, aprendi no outro
Onde come um, come muita gente
Eu não sou mais o garoto das flores
Me tornei o homem das dores
Com peito farto, cheio de pesares
O coração partido de tantos amores
Esse dia, já teve mais cores
Esse céu, já viveu sem torres
Caminhava e trocava olhares
Com a vida e com todos teus atores
Alguns dias, só não funcionam
Alguns dias, meus olhos abertos
Alguns dias, manhãs me fascinam
Alguns dias, passam tão incertos
Outros dias, me sinto sozinho
Outros dias, me sinto tão certo
Outros dias, me sinto no topo
Outros dias, seco e deserto
Alguns dias, te quero por perto
Outros dias, quero ela também
Alguns dias, coração aberto
Outros dias, só quero tá bem
Alguns dias, me sinto tão solto
Outros dias, eu finjo costume
Alguns dias, busco solitude
Outros dias, quero cardume.