A Babilônia está chegando não se contamine
Os cães estão latindo
Não se doutrine
Se eu tenho base e argumento
Ninguém me oprime


Mente contemplativa
Completamente ativa
Aditivada nos efeitos da indica e da sativa

Vai vendo, vivendo
Velocidade é meu tempo
Pra vida eu vim voada
Só vê quem tá atento

Viajo, vôo alto
Vã vagando
Vou sem rumo

Várias vezes desespero
Me vem vindo pesadelos

Manhã, já nem durmo
Anseios são soturnos
Eu escrevo, leio e fumo
Desejando já não tê-los

Verdade é uma só
Sou artista neta de Jah
Condizente com meu som
Nem que seja em tom menor

Orgulho, conduta, labuta
Luta explícita
Raízes já futuras
Do mundo que se acredita

Aquilo que não se entende, se sente
Compreende?
Talvez não lembre, nem pense
É o que não se explica

Vejo velhos amigos
Vendidos a velhos vícios
Se a Babilônia já veio
Aceita o meu veredito
Ficaram poucos vestígios
De tudo que foi vivido
Fecho com alidados
Nunca aceito vacilos

Se é fiel aja limpo e não dá pala
To no fio da navalha
Se preciso, eu me ilho.

Refrão