Não é como prometido, trabalho prestado
Totalmente comprometido, não tem atestado
Não tem carga horária, não tem feriado
Não tem patrão não tem padrão e não tem funcionário

Autodidata, misturando poemas e datas
Contratos, gastos, rascunhos, erratas
Que nem minha mãe, to racionando como posso
E tempo livre, eu to vivendo, por isso eu não posto

Entregando produto puro, não misturo ou adúltero
Eu sai de cima muro pra depois sair do zero
Suporte, braço forte de quem ouve é o que eu espero
Pra quem consta, nós demonstra um abraço forte e sincero

toquei no país todo eu já toquei no seu radin
Eu não escolhi o meio, a vida me fez assim
Condição de existência, desculpa às incoerência
Eu passo um tempo longe, mas não penso em desistência

Vou morrer fazendo isso, compromisso inabalável
A vontade que me move é poderosa incontrolável
Nessa de ser poeta, eu já salvei várias pessoas
Quando as luzes se apagam minha voz na mente ecoa

Espírito independente que nem o do Marechal
Dedico a minha vida a música mano, ponto final
Naquela fé sigo de pé até que a terra nos engula
Sabendo que minha vida foi por uma causa pura

Me vejo no olhar incrédulo que aposta na esperança
Manifesto enquanto infesto o poder da minha mudança
Meus sonhos e planos que eu trago da minha infância
Ainda vou mostrar para o mundo o poder da perseverança

não desisto eu insisto, na insistência eu conquisto
Logo após eu invisto, multiplico então divido
fazer valer o sangue daqueles que tão comigo
Se for pra ganhar sozinho maninho, não tem sentido