De vontade a fonte e inesgotável

Muitas vezes ser só e plano viável

Fraquezas ocultas sem ser vulnerável

Só basta um pé, pro mesmo ser puxado



Literatura de rua em prédios pichados

Trovejando trovas em palcos

Palácios de Barro

Climas conturbados

Cicatrizes entrechos formados



Onde fábulas fajutas tem influenciado

Laços que se diziam eternos tem se quebrado

Lábios que até então eram fiéis

Outros tem visitado

Balelas e seu mal hálito



Balaclava na cara em um mundo de mascaras, me torna mais apto

Narrativa pragmática

Pra seres anestesiados

Posturas enigmáticas

Não há de saber o que será decifrado

Esteja pronto pro baque

E de oscilar o preço da coragem



Ser mais seletivo virou obrigação

Valores em degeneração

Cessam amizades a cada cessão

Em meio a confusão embaraçam objetivo com obsessão



Cataclismo sonoro ecoa na vila

Churras na brasa, carena que inclina

Peita da Fiorentina

Safado na mira da carabina



Já se acovarda

Retorno não tarda

No corre das jardas

Beneficio pra firma



Honra intacta

Imune a falácia

Me blindei dos farsa

Pajé cruzou minha guia



Fé que me traja

Entre afagos e farpas

No soar da harpa

O fim se aproxima



Sangue na praça

Ferida inchava

Ninguém que te salva

Lagrima escorria



Confiança abalada

Onde nada curava

Maldade degrada

Salvação foi a rima







Tracante que raja

Ou poesia que salva

Escolha na palma

Ação decisiva



O homem e Lobo do homem



Te pegam na crocodilagem

Ocultam a verdade

Sem saber quem é quem





O homem é o Lobo do homem
O homem é o Lobo do homem
O homem é o Lobo do homem

Te colocam pra baixo
Efeito gravidade
Na dificuldade
Quase não sobra ninguém