Serenidade, com os de verdade
Rego agora e colho mais tarde
Eu sou a vida em meio as frases
Mato com versos em meio às bases

Vida são fases, ciclos de queda
E prosperidade, amo a liberdade
Aumenta a fé, espiritualidade
Sinceridade, Queime na fogueira das vaidades

Não é o mais forte que vence
É o que melhor se adapta
Essas rimas são cartas
Que te deixam molhada

Então amor, vê se para de graça
Se você me prende, eu viro fumaça
Te dou um gelo, escapo pelos dedos
Completo o ciclo, e volto pra casa

Então amor, vê se para de graça
Se você me prende, eu viro fumaça
Te dou um gelo, escapo pelos dedos
Completo o ciclo, e volto pra casa

E… você não vai mais me convencer a ficar com você

Daqui vejo tudo, é meu desenho
Tudo que toca, tudo que tenho
Ascendo a fogueira na fazenda
Veja a fumaça dessa lenha

Quero ir onde o vento assopra
Moinhos caídos, não há demora
Para com isso, eu vou embora
Pra não ter que ficar te dando corda

Nem tudo que eu sinto é explicável
Registro o momento memorável
Casas pixadas e um vendaval
Relatos de um dia normal

Contando as ondas do mar
No céu meu refúgio, pra te alcançar
Espero, vem cá, vem viajar
Além do sonar, sobre o luar

Calmo como um veleiro
Lembro como se fosse hoje (como se fosse hoje)
Ouço o tambor que vibra coisas
Levanta o cabelo dessas moças

E… vocês não vão mais me convencer a ficar com vocês

Firme na fé, que move montanha
Plantando a semente que traz a bonança
Num solo sagrado, me sinto a margem
Mirando a colina além do horizonte

Buscando diamante no meio dessa lama
Derrubo muralhas, correntes e trancas
Nada me para que tudo são fases
Tempo se passa e as folhas se caem

E tudo renova, tempo de glória
Hoje não quero saber de história
Quero curtir na beira da orla
Só tranquilão com ela de marola

Eu tô contente contando as notas
Deixo a pegada na rota
Fabricando essas notas
Eternamente viver na memória

Vivendo tão bem… tô longe do fim
Regando as flores… desse meu Jardim
Vivendo tão bem… tô longe do fim
Regando as flores… desse meu Jardim

Você rebolando enquanto um bolo um Beck
Você ta querendo e já me conhece
Sabe tenho tudo que cê sempre pede
Taca fogo nesse quarto fazendo Twerk

My bitch, my money
My life, my homies
Tudo que importa não me importa onde
Tenho sauce tenho drip fire nessa blunt

Viagem pra Roma ou então Barcelona
Quente igual uma molotov, ela esquenta a cama
Ela esquenta a cama
Essa bi né santa, ta sempre pronta

Joga a pill na fanta, isso não me espanta
Ela odeia a fama, eu odeio a fama
Ela sempre explana que ela é minha dama
Que ela é minha dama, que ela é minha dama
Que ela é minha dama, que ela é minha dama

Nisso escolhi viver
Por algo que vale a pena morrer
Olhe pra dentro do ser
Vai, tente encontrar Você

Entre monos e stereos
Desvendo mistérios
Transcendo a matéria
Elemento etéreo
Energia que gera universos
Que gira hemisférios

Magia da lírica a escrita é Alquimia
Vira poesia com vidas converso
Ancestrais falam através dos versos
Quando imerso sinto que psicografo

São temporais temporários, confesso
Naveguei beirando o naufrágio
Progresso da vida cobrando pedágio
Se quer a mudança precisa ser ágil

Bons tempos, tão vindo pressinto o presságio
Viagem constante subindo de estágio
Tô sempre no corre, tá pago meu cárdio
Já cantei pra cinco um dia loto estádio

Nisso escolhi morrer
Por tudo aquilo que me fez viver
Tempo passa não dá pra perder
Nem pra impulso vou retroceder