Sempre tento me expressar
Tantas palavras ditas em vão e a gente sempre se pega acordado
Gritando sem uma única razão

As vezes o desespero é retratado em único suspiro e a gente acaba viajando
Sem um lugar seguro
Sinto o meu corpo queimando de desespero


Meus olhos sempre estão abertos
Tento não mostrar, mas estou sempre alerta
Deixo um suspiro me sufocar
Enquanto eu olho a janela está aberta


Balanço as pernas
Puxo a corda
Fecho a janela
Vou embora
Pulo a cadeira
Balanço as pernas
Puxo a corda ainda estou na janela


Falando sozinho antes de dormir
Vivendo a miragem do dia a passar
Planejando mil planos sem discutir
Minha mente me consome e não consigo respirar
Pulso acelerado, minha mente não brinca
Sempre descuidado
Para um lugar sem saída
Lembro de não ter procurado a saída


Balanço as pernas
Puxo a corda
Fecho a janela
Vou embora
Pulo a cadeira
Balanço as pernas
Puxo a corda ainda estou na janela
Balanço as pernas
Puxo a corda
Fecho a janela
Vou embora
Pulo a cadeira
Balanço as pernas
Puxo a corda ainda estou na janela
Balanço as pernas
Puxo a corda
Fecho a janela
Vou embora
Pulo a cadeira
Balanço as pernas
Puxo a corda ainda estou na janela