Fina estampa
Ritmo: Vaneira
Letra: Maximiliano Tchêtuco
Melodia: Raineri Spohr
Violão Base: Maximiliano Tchêtuco
Violão Solo: Jair Medeiros
Acordeon: Paulo Goulart
Pandeiro: Pirisca Grecco
Tantã: João Perussato
Contrabaixo: Joni André
Recitado: Maximiliano Tchêtuco
Interpretação: Raineri Spohr e Pirisca Grecco

Desencilho o oveiro e peço pro parceiro da borracharia
Dar uma reparada e vou pra parada junto a rodovia
Meu segundo ofício estou dando início que não tem mamata
Gaita pendurada, bota bem lustrada pego o Ouro e Prata

Vou atando o nó do lenço carijó pra tocar na festança
Uso do capricho pra compor o viço dessa fina estampa
O carijó desliza por sobre a camisa matiz de quibebe
Estética chula esse taura circula pela Porto Alegre

Parece que se inquieta os boné aba reta quando eu “tô” na área
Apeio na estação, pego outra condução deixando a rodoviária
Envasada na guampa a pura já destampa pra dá um “briozinho”
E empeço a cantar no oficio de animar os magrão do barzinho

Quando eu já parava vi que me mirava a mais linda chinoca
E toda atiradinha, cara de galinha olhando pra minhoca
Daí foi meu azar: soou um “bis” no bar pedindo “canta, canta”
Por não ser “fazido” fiz uns dez sonidos e perdi a percanta

De novo no aslfato, o sol já andava alto e a jornada não finda
Do ônibus pro pingo me recordo rindo da chinoca linda
Fosse balaqueiro eu não tava solteiro e tava mais feliz
Mas juro, nem por veto, ordem ou decreto, jamais toco “bis”