Ancestral est une chanson en Portugais
PACHA ANA:
Eu trago em mim a força ancestral de cabocla da mata que caça, força que vem da minha raça, força que vem da minha raça
Ligada na essência com ervas que curam e que saram, firmados os meus não se abalam, no nossos os meus se amparam
Retira as quizila de mim quando canto
Meus males com axé eu espanto
Transforma em amor todo pranto
Pra não cair, pra não cair, pra não cair
No chão que eu piso eu respeito a história
Eu vi trajetória nem só de Vitória
Mas mesmo sem glória vim
Canta pra subir
Meu corpo fechado e os caminhos abertos, sim
Eparrey minha mãe
Coração tranquilo e os olhos espertos, sim,
Epahey minha mãe
Sou Filha de Oyá, cantei pra chamá, ninguém vai me breca, é melhor nem tentar abri que é pra passar, quem vigia minha rua mandou destrancar
A todas as energias que cercam
A medicina natural que me cura
A minha ancestralidade que me guia
O tempo e espaço em que me encontro
Sabendo de tudo, as vezes me falta entender o porque e as razões
Conecta o corpo Filha, reforça as orações.
AHGAVE:
Somos um povo antigo, reunido de novo
com upgrade avançado pra não retroceder
Somos insubordinados a sistemas falidos
Sabemos que Deus e o Djabo são o mesmo individuo
E ainda assim as vezes fico perdido
o camim da retidão parece tão cumprido
Eu vou tecendo a teia, no sentido anti horário
Não confunda heróis de jornada com heróis da Marvel
Me guio por calendário lunar, prestenção nas estações
O tarô pode mostra
uma pa pa direções
Manifestações pra invadir sessões fechadas
tipo Caboclo das Sete Encruzilhadas, ey!
Não queremo só erva pa fuma
Erva pra cura e benzer
Seres da mata venham ensinar o que temo que aprender
Tomo o primeiro despacho, vem na veia a força da ayahuasca
Tudo na vida é merecimento inclusive peia meu parça
Refrão:
Quando estiver perdido e não souber pra onde vai
Firma no seu ponto, no tambor dos ancestrais
Andar com fé que ela te faz forte
Andar com fé pra não contar com a sorte
Ahgave:
A todos aqueles que vieram, antes de nós
Indigenas, Quilombolas, Originais
Ribeirinhos, Camponeses, saiba no viver deles
Reside a cura que na babilônia nunca eencontrarás