Oigalê que tróço feio, Credo em cruz, Nossa Senhora
Quando um clinudo se atora, Levando tudo de arrasto;
Se planchando aos manotaço, Na cantiga das esporas,
Corcoveando campo afora, Rebolcando terra e pasto.

Que cousa de fundamento, Quando um taura campechano
Com raça, fibra e tutano, Grita -larga! E sai alçado...
E se vai enforquilhado, Com a coragem por sinuelo
Ajoujando couro e pelo, No lombo de um aporreado.

Quando um maula se rebolca, Arreganhando a beiçarra
E um valente só por farra, Firma a pua e senta o relho;
Neste universo campeiro, O mundo troca de lado
E não existe mal domado, Se o ginete é Missioneiro.

Um fundão de campo aberto; Pra alguns corcovos de estouro,
Soitera de lonca buena, Chilenas querendo couro...
E lá se vão os dois cueras, Nesta medonha empreitada
Medindo força e cogote, Numa linda gineteada!