Meu Deus quanta gente vive, quanta gente morre
A cada dia que passo me sinto mais estranho eu sei que ando no mundo
E sei que somos refém do combatente invisível que não contempla o bem
Os meus amigos tranquilos ainda estão vivos, os meus amigos perdidos alguns até se foram
Outros estão aí triste acabado acreditando na morte como uma solução
Queria mesmo não sei o rumo desse jeito onde o prazer de viver se perde sem razão
Tenha dó de mim não me derrubar não palavras dita por Pedro na mira de um ladrão
Quem matou também não quer morrer
Quem morreu não foi o que pensou
Olho pra frente e vejo tudo já diferente uma nação de maluco com medo do que sentir
Com medo da solidão aderi só o cifrão
Padece na depressão se. Lança na escuridão não quero gloria
Só quero uma explicação onde estamos e quem somos nessas condições

Eu pensei em desistir
Mais a vida diz pra mim, que eu não posso e não devo
Nesse mundo me entregar

Veja os que se aflige veja os que se alegra
Veja os que só como, veja os que tem fome
Você só ganha o tempo de 3,2,1 maldita ilusão
Que sentimento fútil, ontem à noite chorei pra vim me preparar
Quando alguém me ligou mano fulano morreu
Aí eu falei com Deus e Deus não me falou nada e se ele falou
Eu juro não saquei nada a minha mente parou viagem da pesada
A minha mente parou viagem da pesada
Talvez eu corra por aí pra mim sentir Melhor
Ou tome um vinho pra eu sozinho não me sentir tão só
Talvez o nada e o tudo o que resolve e nada agora não tem maia jeito
Seguimos nessa estrada ai que agonia, a carne não e nada o meu senhor
Tô farto de mágoa livra Jesus de toda cilada
Por muito menos que eu peço proteja nossas quebrada
Proteja nossas quebradas, nossas quebradas.

Eu pensei em desistir
Mais a vida diz pra mim
Que eu não posso e não devo nesse mundo me entregar