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Paroles de Máscaras

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Paroles de la chanson Máscaras par OSteve lyrics officiel

Máscaras est une chanson en Portugais

Quantas máscaras usei?
Quantas tomei, quantas fiz?
Com minhas mãos eu moldei
As grades que prendem-me

Sorriso, falsidade, o remorso, verdade
Gentil? Mentira, e a mentira, bondade
Ciclo vicioso criado, inicia e repete ao dobrar de um sino
Indiferença é vacina, contra a doença do próprio instinto

O instinto que busca luxúria é visível mesmo tornando-se efêmera
O olhar do humano é tão seco, não passa de jogo de aparências
O foco sendo a permanência da imagem criada na hipocrisia
Não importa quantas cicatrizes eles causam, só sentem quando é sua ferida

O sentimento é só relativo, pois em pouco tempo é intriga
Criamos nossas relações, mas não passa de reação química
Construí uma casa e abriguei em cada quarto o que um dia odiei
Na janela percebo os olhares enquanto estou preso em correntes que eu mesmo criei

Na porta ecoam barulhos e gritos daqueles que fingem ter conexão
Semblante tão pálido como minha alma, mas não por tristeza, mas aceitação
O fim justifica o meio, a definição de correto eles não percebiam
Esqueceram que nunca me deveram nada, apenas palavras vazias

Então me odeiem! Ou será que as palavras também serão falsificadas?
A chave quebrei, a porta tranquei para que coloquem suas máscaras
Não passam de atores na peça onde sangram clamando em ser protagonistas
Show de facetas dessa sociedade, mas as cortinas se abriram!

O ser humano é feito de faces trocadas de acordo com seu dia-a-dia
Seja a face da felicidade ou do ódio, todas são sempre mentira
A visão distorcida, castelo em volta do meu coração que se pôs
O adeus ao meu antigo eu, não importa, você é quem é e não quem já foi

Quantas máscaras usei?
Quantas tomei, quantas fiz?
Com minhas mãos eu moldei
As grades que prendem-me

No semblante, a diferença me faz em frias pegadas
Refletem o que sentem, mas eu já não sinto nada
Sorrisos não aquecem, esquece, uso pra seguir
Nos trilhos, contra-mão, minhas mãos alcançam o que eu sempre quis

As máscaras que temos são nossa essência inteira
As máscaras da insegurança e do medo nunca foram belas
Mas sempre foram verdadeiras
A escolha que tenho é a fissura de um humano comum
A junção da bondade e do mal
Ser odiado é o que todos evitam, mas aguentei por ser algo real

Elogios são encapuzados por uma beleza em miragem
Palavras são híbridos, ódio e amores, e sendo distintos apenas em sua quantidade
A mente humana foi adaptada pra que não sejamos metade
Isso é o prazer de usar as palavras pra termos superioridade

Me odeiem! Pelo gosto doce desse sentimento que estão degustando
Pela visão de cortar uns aos outros só para assisti-los sangrando
Por minhas verdades não serem escondidas nem quando eu estou mentindo
Sorriram enquanto cuidavam da rosa e no fundo a odiavam só por ter espinhos

Meu quarto é escuro, as portas trancadas, os gritos cessaram
A perfeição que depende da concepção, de alguém solitário
Estão batendo de novo, não posso atender, minha mão tá estática
São os meus sentimentos que estão me chamando, hora de botar a minha máscara

No semblante, a diferença me faz em frias pegadas
Refletem o que sentem, mas eu já não sinto nada
Sorrisos não aquecem, esquece, uso pra seguir
Nos trilhos, contra-mão, minhas mãos alcançam o que eu sempre quis
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