Os montes que eu cruzei
Rios que atravessei
Chão sem lei que eu selei
Cavalos que tomei

De assalto e corri
Pro alto sorri
No solo que já cai
Levantei e resisti

Resistência é existir
Com acesso pra seguir
Meu sucesso é respirar
Sem espaço pra fugir

Liberdade é quebrar
Correntes e atrair
Senhorios pra matar
Pois azar é desistir

Por mais que tentem mudar
cs rotas de colisão
Estrelas acendem o mar
Determinam a direção

Planetas a visitar
Só com a combinação
De vogais e consoantes
Constantes nessa missão

Meus conflitos pra lutar
Bala e fogo, pés e mãos
Cabeças pra decepar
Com as peças da canção

Trago vozes pra ecoar
Neuroses na multidão
E quando a sirene soar
Já sumi na imensidão

Eles não vão me encontrar
Eu não volto pra prisão
Pensam que podem mudar
Mas seguem o mesmo padrão

Podres querendo podar
Tirar frutos da oração
ctiram a esmo pra matar