Não me Condenas Morena


Fim de tarde , lua cheia
Que clareia o meu rincão
Faço um verso pra morena
Que ganhou meu coração


Pra ti eu canto, florzita morena
O mate é mais doce ao dedilhar
E a lua reponta na frente do rancho
Trazendo à esperança de você chegar
E a lua reponta na frente do rancho
Trazendo à esperança de você chegar



Só não me condenas morena
Se a minha voz roca falhar
E a minha guitarra empenada
Por costume desafinar
Só não me condenas morena
Se a minha mão te arranhar
Vem calejada da lida
E de matreiro eu domar
Vem calejada da lida
E de matreiro eu domar


Vem a noite, lua buena
É torena o meu pensar
Um vistaço, na estrada
Esperando ela voltar

Mas eu cruzo luas, só na espera
Mate lavado más segue à roncar
Talvez por ser rude este meu costume
Aquela morena não quis mais voltar
Talvez por ser rude este meu costume
Aquela morena não quis mais voltar



Só não me condenas morena
Se a minha voz roca falhar
E a minha guitarra empenada
Por costume desafinar
Só não me condenas morena
Se a minha mão te arranhar
Vem calejada da lida
E de matreiro eu domar
Vem calejada da lida
E de matreiro eu domar