Para de mentir pela metade, se mata
Se a mentalidade dessa mídia, nos mata
Vivendo como um pobre alejado
Somos os gigantes a massa
Se o prato que nois come é só migalha
Nos imundos poderosos se eu pudesse enfiar a faca
Quem perdoa é só meu pai
Eu no mínimo bebo seu sangue na minha taça
Ano ta osso só desgraça
Doença brota em máfia
O amor congelador rouba meu sono
A morte de capa, engole almas
E nois clamando, sangrando, defendendo tanta tanta filosofia errada
A fé acaba, o olho encharca
Filhos contra os pais
Os anjos cantam de escolta armada
Pintam de preto todas praças
Hoje no templo só canalhas
Rasgam bíblias sagradas
Moças violentadas
Meu Deus tudo desaba
O chip da maldade implantado em todas as caras
Ciência falsa
Mentiras pra família, a TV descarga
Nesse fim de mundo nosso fim tá imundo depósito é de privada
Nazista torturados no abismo com a cabeça degolada
Ninguém é raça
Pro seu ódio já basta
Covas tem vagas, so chei de marra
Bebês na mala
Conto de fala
Rap não falha
Por mais Luther Kings na troca de balas
Eles amam senzalas
Ó Pai nos salva
Como um pitbull nos da a focinheira
E toma aqui vacina
A química afeta a mente
Morremos por medicina
Pior que cocaína, junta com a heroína e ainda dopamina
Viro a esquina
Na era desses wi-fi satanás ganha no crack a Família
Soterrados em Minas
Tragédia virou rotina
Povo precisa de cão guia
Evolução a cada dia?
A tecnologia?
Essas idéia é das antiga
Dou valor pra vóz
Meu rap é anarquista
A terra é prometida
Cheia de parasita
O amor se esfriou e o carinho virou sadomasoquista, que fita ó
Governador do mau
A guerra nos aproxima
Sacrifique a Baal seus filhos e suas filhas
País lindo e tropical
Esqueceram de avisar o terrorismo, arma letal
Doido dizia que amor é lenda em são paulo capital
Tudo que é de Globo eu abomino na moral
Jornalismo virou circo doente mental
Stalin Ressuscitou pra nova guerra mundial
Esse é o juízo final afinal?

(Gattuza)
Nos levantamos
Estamos prontos pro ataque
Aqui a luta é real favela tipo a FARC
Na linha de frente suor escorre no rosto
Não temos bota podre que atrasa o meu povo
Sem educação, sem escola pra estudar
Os menó na biqueira 50 conto pra comemorar
Comprou uma mistura dia feliz na sua goma
Mas amanhã é outro dia que não joga uma lona
E na entrevista vai dizer que não tá apto pra vaga de branquinho com o terno lavado
E quando voltar do corre leva um tiro no peito
Neguinho lutador entrou na pose de suspeito
E lá no Rio
A favela chora grita implora pelo sangue no chão, dos seus irmão
Enquanto do outro lado diante da mesa do presidente eles planejam o próximo incidente
Chacina programada pela mão da polícia
E na mídia não aparece essa notícia
Menino Ítalo
Seja um anjo em nossas vidas
Que aqui debaixo vai ser feita a justiça
Covid num é convite pra genocídio em massa
Época de pandemia e a polícia é que mais mata
O levante começou só não vê quem não quer, preparem suas armas que o império vai tremer
O levante começou só não vê quem não quer, preparem suas armas que o império vai tremer
Ano Lendário