Ela afoga as mágoas em channel 5,
Me joguei no Oeste e me senti um Clint
Morro nessa história, cê queria um cristo?
Fumo e paranoia, cês queriam um hit?
Fruto da discórdia não queria isso
Cicuta na taça me convida um Drink
Traga teus Edemas cê queria um vício
Eu trouxe outra de Dylan, cê queria um Beatle
Não me pede calma, calma é mesmice,
Eles falando são versos do vice,
Eu escrevi essa no teus ouvidos
Transando no banco de um Impala Caprice
Num dia difícil, tempos de crise
De encontro a tua boca, me chama de ríver
Estira a touca, no disco de Hendrix
Bola numa blunt e fuck the Po Po
Nada mais que isso
Que esse mal olhado não pegue em mim
Deus tem olhado por quem trampa comigo
Escrevo ligeiro igual notícia ruim
Nada mais que isso
É o que se espera de onde eu vim
Nas ruas roteiros de Tarantino
Morremos ligeiro igual notícia ruim
Eu trabalho mais do que esses caras, pra que eles se guiem pelos meus passos
Então não me compare com outros caras, meus manin tem orgulho do que eu faço
Eles são todos iguais, que se contentem com meus pedaços
Tatuei o caos nas tuas servicais, nos dias de dor acordei palhaço
Nos dias sem cor acordei ""cansaço""
Na tua aorta sepultei cutelos
O tempo fechou, caí de Joelhos
Enterrei espelhos em tuas Tamborellos
Perdi o sono em teus cabelos
Na sede de vê-los tombei castelos
Longe de ti vivi pesadelos
Eu me sinto meu pai um pouco mais velho

Confrontando deuses no Cais de Delhi
Quantos meses mais até que venha outra Elis
Como a esperança de meus algozes
Quando enrosco minha alma na tua pele
Pro teu desespero acordei feliz
E bati desespero no meu chandele
O Caos é dinheiro no teu nariz
A vida é roteiro de Moliere

Nada mais que isso
Que esse mal olhado não pegue em mim
Deus tem olhado por quem trampa comigo
Escrevo ligeiro igual notícia ruim
Nada mais que isso
É o que se espera de onde eu vim
Nas ruas roteiros de Tarantino
Morremos ligeiro igual notícia ruim
Respondendo o tempo com ironia
Meus versos são cartas de alforria
Meus irmãos dopados de remédios
Eu avisei que a industria vicia
Nos somos escravos do tédio
Enchendo uma vida vazia
Dormi com teu gosto nos dedos
Eu gosto da vida vadia
Nessas ruas frias colei cartazes, rodei com teu medo no banco de traz
De olhos fechados eu escuto vozes, andamos armados em tempos de paz
Mas eles são todos iguais, todos eles juntos não são perigo
Frustrados com o mundo choram pra Deuses, seus Deuses frustrados choram comigo