Injêna est une chanson en Portugais
Lembra daquele "Nego Véio" Bonito
Que a gente saía correndo pra ver
Andava com folhas de Micsangue e Velame
Feito de palha da costa era o seu Azê
Quando ele via a gente, abraçava bem forte
E debaixo daquela palha a gente ficava
Criança no Axé sabe o que é felicidade
Pois quando chega o Orixá, a gente se acaba
Era um "Véio muito Véio"
Que cuidava do teu povo com amor
Ele morava numa casa redonda bonita
Que sua filha tinha feito pra rezar Nagô
Era um "Véio muito Véio"
Que se chamava Omolu Xapanã
Dono das terras onde eu nasci
E me confirmei Ogã
Silêncio mano, para tudo que o Dono da Terra vem abençoar (Atotô)
Você que é infermo, pagando veneno, sofrendo, só vem no adobá (Paó)
Se é iniciado no enredo, cê sabe, só lança um "Jamburiká"
Eu sou de Angola, mas peço licença à todos os Yorubás
"Agô Di Benã" como diz aquele canto Nagô
Omolu vem da Terra de Sudã, que eu tô louvando o filho de Nanã
Que foi acolhido por Iemanjá, mas cresceu e fez um filho com Inhansã
Virou "Jagum" e foi guerrear, depois virou o velho Xapanã
E me confirmou pra cantar
Hojo eu tô paramentado de fio preto e branco e quipá de palha
De Bata feita de crochê pela Tia Doca, também é de palha
Vou cantar meu Olubajé, Janburá, Pra Oluayê, Jamburá
Da boca do Rum eu vou "Zuelá"
Tua doutrina é o que nos ensina a olhar para os necessitados
Num mundo em que as religiões deixaram a caridade de lado
Pra "zé povinhá" e vim me chamar de demônio, tá "véio" e não pega a visão
Mas o meu canto é tão poderoso quanto o seu joelho no chão
Era um "Véio muito Véio"
Que cuidava do teu povo com amor
Ele morava numa casa redonda bonita
Que sua filha tinha feito pra rezar Nagô
Era um "Véio muito Véio"
Que se chamava Omolu Xapanã
Dono das terras onde eu nasci
E me confirmei Ogã
Opanijé, Opanijé, Opanijé Totô ......................(8x)
Agô Injêna
Ê Akaló... Injêna
Injêna... ê... ê... ê... Injêna
Omolu Araê Lorinjêna
Injêna ê... ê... ê... Injêna
Agô Injêna
Injêna ê... ê... ê... Injêna
Ê Akaló...
Injêna ê... ê... ê... Injêna