Trocando ideia
Ouvindo um beat
Fumando um baseado
Tentando fazer um hit
Pra' causar efeito no filme
Pra' causar efeito no filme

Vendo o dilúvio
Amor obscuro
Ainda me curo
Ainda te escuto

Depois da luxúria, tudo virou tumulto
Sobrenatural é novo mundo
É daí que vem o meu surto
E o produto que me cura é tão sujo

Meu senso é tão cego
Universo paralelo
Controle discreto
Quem é que sabe qual é o certo?'

Deserto na altura desse prédio
Do verso sem sucesso
Só sujeira
Só sujeira
Só sujeira…

Só sujeira
Só sujeira
Só sujeira
Só sujeira…

Mina cê' bonita
A vida é complicada
Um post não é nada
Só vale a presença
Na alma
Na raiva
No toque
Na cama
Na calma

Uma palavra abstrata
Um intervalo pra' farsa
Uma chuva de risadas

A fuga do nada
Do nada
Do nada
Do nada…

A fuga do nada
Do nada
Do nada
Do nada
Do nada
Do nada
Do nada…


Nas esquinas do meu quarto procurando um breu,
Vi alguém virar cinzas devia ser eu,
Enquanto se desfazia sussurrava poesias,
Eram fúnebres mais eram poesias,
Da janela eu vi os corvos e seus festins,
Despencaram um pouco depois que eu sorri,
Assim eu capotei os raios que atravessam nuvens,
Atravessam cordas, nada será como antes, essa é a Era da Aurora.

Certezas antigas que se foram,
Novas ideias devastadoras que se opõem
A tudo que eu acreditava e creditava,
Se eu tivesse a visão e não a Marra quem me dera
Nunca passei de um garoto em baixo de uma garoa de Primavera,
Sã, mais solitário eu vi tudo,
Afastado e afetado por escolhas próprias,
Infortúnios infiltrados no meu bem estar,
E eu só querendo tentar

Eu tento ver o futuro mais a luz oscila
Sempre foi um tiro no escuro cada passo dado
Não abraços os sonhos mais simples,
Eu não podia
Como eu não posso me deixar levar,
Quando o medo me puxar pelos braços,
O aprendizado virou meu amparo
Uma das maravilhas da vida eu afirmo,
Ainda sou novo
Mais não posso agir como um menino,
Então eu viso os lucros
É claro a poupança com o básico antes de tudo
E conforto antes do fim, cansei de dormir no feno,
Mais tem dias que me lembro de quando eu sonhava em ser isso aqui
Mais tem sempre uma que uma correção de rota que fala sobre o fim
Que nos tira da vida é assim que enxergamos nela todas as portas,

Entre as Frestas de Janeiro e os Feixes de Maio eu vim seguir,
Indpendente do que me esperava aqui,
Ou do que vai ser de mim,
Eu vou seguir criando cais quais são as opções,
Viver do solho ou viver no Sonho,
Escombros de um não são leitos,
Não há deleite lá só venenos,
Penitências que vem com a experiência sempre ergue diligências,
Eu sempre me dirijo pro precipício mais próximo,
de braços aberto pra se não só oque posso,
Mas também oque eu que quero,
É oque eu quero é que meu sonho de verão me aqueça no inverno.

E antes que a chuva chegue e chão se acabe,
E antes que a chuva chegue e chão se acabe e não sobre nada,
Eu aprecio a flauta que o vento toca,
Varrendo meus planos pro passo da alvorada,

Onde já não há caverna já não há retorno,
Meus desejos engoliu chão as minhas costas,
Já não há arregostei só me resta o arrojo,
Porque noites de choro nunca trouxeram reapostas,
O crânio consternado antes isso do Que oco,
Porque os outros do meu sonho andam revelando o aspecto poluente a minha volta,
E o que eu criar na Primavera vai me matar no Outono,
É por mais que eu chegue a cogitar em dobrar o pescoço,
Ainda não vai haver chão a minha costas.

antes que a chuva chegue e o chão acabe,
Enfrente no chão quente, porra haja pés
No passo da alvorada porra haja pés.
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