Se o tempo fecha eu vou fazer o quê?!
É o vício que faz mal, no fim, ouvi dizer
Que tudo tem um final ""tin tin"" melhor correr...

É que são tantas demandas
E ainda não sei o que vida prepara
No ringue com ela é um 'jab' na cara
E isso não me pára, não vou a nocaute
E o ultimo blackout eu chamei de ""Samsara""

""É o tempo que sara"", disseram
Eu desci à ceara e regando com lágrimas
Colhi no incerto as mais belas palavras
Poesias impávidas se pá deu pá vê que cova eu cavei,
Mas só enterrei nela angústias e mágoas

Me banhei nas águas do Mississipi
E nela um Yankee me disse
Que não há mal que não dissipe quando a felicidade vem de dentro...

Eu vim de Vênus eu vim viver nu em pleno inverno
Me prometeram o céu e deram o inferno
Eu vi o cão de terno e Jesus de tactel
Fazendo o corre pra multiplicar o pão

Meus deus os que se dizem ""filhos teus"" são filisteus
Não quer pregar amor quer pregar bala em ateu
Tão crendo num messias com a cara Galisteu
Tão lendo as profecias pra juntar mais camafeus

Oh meu deus manda mais Morpheus
E suspende toda a carga pílula azul
Por aqui tão elegendo Pôncio Pilatos
Que lava as mãos pro povo e só pelo...

Abstrato é meu sangue, pressão momentânea
O mais insano a flor da pele, e as telas tão prontas, céu cinza, sol rosa, o verso e prosa, me fez entender que a simplicidade
Vai se cair, com os filisteus na espera
Se os filhos teus são da nobreza, não deixar correr...

Real se foi tentando partir
Trazer o ouro é necessário e não sucumbir
As sucuris a soltas na cidade cinza, esperando vir
É quando o mais podre rir na era que o bem e o mal tá na baliza, varias Elza Soares na avenida, vários Pôncio Pilatos em cartazes, enquanto a rua e o mérito é seu prazer
Não me indigna, tudo é por lazer... meu ""habitat"" é nas melodias

É que são tantos sóis que se perdem
Vários a sois que se negam a vida, enorme ainda
Varrendo o intimido enquanto o apanhar leciona
Talvez ensina, te prende em firmas
Enquanto o ""terceiro impacto"" pressiona
Movendo o espírito a um caminho limpo...

Se o tempo fecha, eu vou fazer o quê?!
É o vicio que faz mal, no fim, ouvi dizer
Que tudo tem final, melhor correr

Tá tudo um saco sinto tédio aos sábados
Black ** do Jovem Mile mas sei onde arrumar tabacos...
Vivendo um feat de Jhon Green e José de Alencar
Terminei com uma e sei que a outra não vai me ligar
Deus, manda vento pra eu subir o meu flechão
Antes que partam novamente o meu coração
Esgotado a dias vivo assim nessa correria
De ajeitar o novo bofe da minha filha
E eu jurava que o mais gostoso era a cantina
Mais gostoso era a cantina