Passa nada
Esse panaca no poder
Pois presidente sempre são e serão fantoches
Marionetes de banqueiros e Mega Empresários
E nós a mão de obra sempre à base de salários
Vai lá na quebra falar de meritocracia
Quero ver acordar mais cedo que o Gui lá da padaria
Nossa mídia anuncia novo vírus mundial
Mas vamos dar importância só depois do Carnaval
Passa nada
Motosserras em ação, mortes pela ambição
E o fim da natureza
(E o fim da natureza)
Mas passa nada, que eu nem vou dar Sermão
E não deixe mais bituca no chão
Faça minha própria limpeza
Tanto publicitário bom, criativo
Com sua arte limitada pelo ofício, difícil
E a nossa mídia anuncia novo vírus mundial
Mas vamos dar importância só depois do Carnaval
Passa nada

De tempos em tempos eles vão lavando as mãos
Muda a cara mas não muda o coração
A mesma conversa, a mesma situação
Nosso povo se distruindo
Contaminando seus irmãos
Sem saída os seus mares
O que os filhos terão?
Uma terra dominada, minada sem salvação
As crianças deles não conhecerão
Tigres, onças, elefantes e leões
Fico triste com o ponto que chega sem reversão
Multidões abaladas demais para tentar entender
Ou mudar tais previsões
De tempos em tempos eles vão lavando as mãos
A mesma conversa, a mesma situação
Destruindo (nosso povo)
Passa nada