Abri os olhos
Abri a porta
Depois que tu abriu o sorriso, não tinha mais volta

Loira gelada em cima da mesa
Eu prefiro a morena de batom cereja

Vermelho queima, que bom que eu gosto do fogo
Me chama de Nero, sincero, singelo só pare e pensa
Aqui o júri é cego , não tema a sentença
As paredes são surdas, não faz diferença
Então tu pode gritar
Mas tem que ser de prazer
Tu pode até me domar
Mas tem que ser valer

É sacanagem, vir de lingerie branca pra guerra
no olimpo da minha cama, tu é Afrodite e não Hera

Curtindo a brisa, o cheiro do marsalla
tu de joelho e eu sentado no sofá da sala
vi teu olhar só que do jeito mais lindo
porque tu ama o que faz e também faz isso sorrindo

Te desejei tanto que você veio
Mas quando chegou eu fiquei sem jeito
Fazer o que se eu não esqueço teu beijo
Fazer o que se eu não esqueço teu cheiro
Te desejei tanto que você veio
Mas quando chegou eu fiquei sem jeito
Fazer o que se eu não esqueço teu cheiro
Eu não esqueço teu beijo
Eu não esqueço teu cheiro

Quando ce me disse que o belo era tudo que existia
Teu corpo no meu pra minha dor foi anestesia
Relevo o relevo do morro em que morro pra poder
Subir por ti
Subir por ti
Subir por ti
Subir

Quando eu te falei sobre as coisas que eu sentia
Te olhando nos olhos me vi num beco sem saida
Te vejo e desejo que a gente nunca tenha
Não tenha um fim
Não tenha um fim
Não tenha um fim
Um fim

Fechei os olhos, tranquei a porta
Depois que tu fechou a cara não tinha mais volta