E aí, ""rapá""? Ó nós aqui de novo, caralho, Mente Criminal, Familia Pobre Loko, é Real Hits, Fábrica de Loucos


Manda tocar as trombetas, dá logo a ordem, Jeová

Deus quando olha pro homem sente vontade de vomitar


O mundo jaz do maligno, estamos no fundo do poço

Elevo meus olhos ao monte, de onde virá meu socorro?


Irmão matando irmão, pai que abusa dos filhos

Mãe que pratica aborto e dispensa o feto em saco de lixo


Não importa o sangue que escorre, a morte faz parte do jogo

O que manda é a conta bancária, o Rolex no pulso e os cordão de ouro


Assumir a coroa do crime, ser temido em todas as quebrada

Ostentar o que antes não tinha, exportando só as toneladas

Clientela segue aumentando, vai brotando em toda esquina

As mula passando as barreira com os quilo de pasta dentro da vagina


O bruxo trabalha em silêncio, laboratório fundo de quintal

Cabrito nem pode sonhar onde ocorre o tal ritual

Vai, liga a estufa, põem pra secar, aperta a prensa

Perito em degustação, estica as carreira, entope a venta


Avisa o gerente da boca, logo logo vai estar na pista

O produto passou no Inmetro, tem até o selo da Anvisa


As peça saindo da fábrica vira dinheiro na mão do vapor

O craque, a cocaína fodendo com a vida do consumidor


Quem deve paga pagando, traficante não quer nem saber

Banhista, baba de calango, esquece o Serasa e o SPC


Fogueteiro já deu o alerta, mocoza os pino que o molho azedou

Vamos, atividade, destrava o fuzil que a polícia chegou

Caveirão vai subindo o morro, bandidagem responde de cima

Rabecão do IML atrás catando os corpos e fazendo a faxina


Um peso e duas medidas pro lado do pobre só vai piorando

Nunca vi a polícia invadir condomínio de luxo e chegar atirando


Pontão do Lago Sul, aí muda a história e o panorama

Ali não tem bala perdida que mata criança em cima da cama


Cachorro latindo, morador em pranto, repórter da Globo narrando o confronto

É a história real com um triste roteiro, das comunidades do Rio de Janeiro


Quando os moleque se cria, de cavalo no corre subindo o morro

Hoje vivendo pronto pra essa guerra, desde pequeno no crime é sangue no olho

Coiote aqui não vai brotar, disposição tem de monte, função aqui pra trocar

Desconversou, aí já era, descendente de Judas é pra derrubar


Na rua o crime é embaçado, é o certo ou não é, meu querido

Foda-se quem anda errado, ninguém é maior que a bandeira, bandido


Na favela prossegue o hino, canta as FAL em prol da liberdade

Ninguém é maior que ninguém, ""tamo"" nos corre pregando igualdade


Perifa mostra sua face, treta, barraco, muita ação

Moleque na vida do tráfico, se precisar explode caveirão


Plantado de glock na mão, nada a perder, essa é minha vida

Nas rua tem vários por mim, na cadeia fecho com a família


Eldorado, Mumu, nós na pista, Papillon, Tabaco, la quadrilha

N1G, Mente Criminal, é poucas ideia, o rap é minha vida


Quando os moleque se cria, de cavalo no corre subindo o morro

Hoje vivendo pronto pra essa guerra, desde pequeno no crime é sangue no olho

Coiote aqui não vai brotar, disposição tem de monte, função aqui pra trocar

Desconversou, aí já era, descendente de Judas é pra derrubar


Quando os moleque se cria, de cavalo no corre subindo o morro

Hoje vivendo pronto pra essa guerra, desde pequeno no crime é sangue no olho

Coiote aqui não vai brotar, disposição tem de monte, função aqui pra trocar

Desconversou, aí já era, descendente de Judas é pra derrubar