Só Deus pra nos Calar est une chanson en Portugais
Yeah, tá pensando que aqui é filho de pai assombrado, rapaz? Mente Criminal, In-Sanoz, FPL, é Real Hits, Fábrica de Loucos
Sua arma e seu distintivo não vai me impedir de expressar
Tampa o sol com a peneira, doutor, é mais fácil do que me calar
Os fantoche, vista a carapuça e não tente mudar minha ideologia
Desde quando no meio da mentira quem fala a verdade é apologia?
Igrejas virando comércio, e o diabo fazendo a festa
Pastores em pele de lobo levando as ovelhas pro meio das trevas
Cristo já lavou as mãos, falou para o Pai e nem Ele acredita
Fariseus vende terra no Céu, água que cura e vassoura ungida
A inflação tá subindo igual foguete, o salário em câmera lenta
O direito do trabalhador é borracha no lombo e spray de pimenta
Como fingir que não vê o sangue que escorre pela calçada?
As guerra entre biqueiras, não há esperança na Faixa de Gaza
O sistema é que dita as regras, bem vindo ao país da corrupção
Se você não tiver de acordo, cuidado com a máquina na inquisição
Piratas de terno e gravata roubando o país no meio da política
Os bandidos cueca de seda é os que fazem as leis e comandam a polícia
To pagando três quinto de ouro, vai dizer que tá tudo normal?
Se antes no Brasil Colônia nós pagava um quinto para Portugal
Os morcegos sugando meu sangue, e seu eu reclamar eles acham uma afronta
O estado nos abandonou, e o crime alastrou e tomou conta
Os seus livros não me corrompem, engrandecem pessoas sem proceder
Tiradentes nunca foi herói, não morreu pelo povo, foi pelo poder
Defendia a Elite Mineira, Joaquim José da Silva Xavier
Apoiava a escravidão, e pra foder tudo ainda era gambé
Solução pro problema eu já tenho, pera aí, vou falar pra você
Esses cu que defende político, pode anotar senão vai esquecer
Até mesmo os linha de frente que era os coringa no meio do baralho
Se venderam por umas migalha, hoje come na tábua igual papagaio
Só existe uma saída, ninguém é inocente, eu também tenho culpa
Devolve o Brasil para os índio, queima o Congresso e pede desculpa
Salve, salve Mente Criminal, In-Sanoz, é a favela ""titi"", é a favela
O bangue é louco, monstrão, é a favela, é o crime, é a rua
Pode até me censurar, só Deus pra calar o grito da rua
É os versos de quem não se curva as mazela desse meu Brasil
Os moleque plantado na quebra, vendendo droga e portando fuzil
O bangue é louco, monstrão, é a favela, é o crime, é a rua
Pode até me censurar, só Deus pra calar o grito da rua
É os versos de quem não se curva as mazela desse meu Brasil
Os moleque plantado na quebra, vendendo droga e portando fuzil
No passado oprimiram meu povo, com correntes fechada nos braços
Pés rastejantes no chão, mas com fé pra escapar do arrombado
Capataz ditador salafrário, humilharam uma pá de escravos
Que lutaram pela liberdade, seguiram em frente, não foram covardes
Vou vivendo no meu mundo insano onde a regra é cobrar de quem falha
Conviver com a sequela do crime me ensinou a odiar os canalhas
Se o boy quer me ver na perifa, bem vindo a minha casa
Que vocês são fregueses é rifa, na biqueira é só pagar e vaza
Guerra Fria, e o sofrimento é fumaça pro ar
Não do beck que queima lento, mas do boom da rajada de AK
E a perseguição dos botas que geram frequente stress
Uma pá de aliado pela rua ""roletando"" até as 10
Um chãozinho, voltando pra roça, pois o clima de medo é tenso
Morador desovado em fossa, do que vale a vida eu penso
Repenso, e digo que só vai piorar
Não adianta esnobar mendigo, e depois ajoelhar e orar
O bangue é louco, monstrão, é a favela, é o crime, é a rua
Pode até me censurar, só Deus pra calar o grito da rua
É os versos de quem não se curva as mazela desse meu Brasil
Os moleque plantado na quebra, vendendo droga e portando fuzil
O bangue é louco, monstrão, é a favela, é o crime, é a rua
Pode até me censurar, só Deus pra calar o grito da rua
É os versos de quem não se curva as mazela desse meu Brasil
Os moleque plantado na quebra, vendendo droga e portando fuzil