O tempo passa, tô preso no covil
c terra escassa, ninguém nunca ouviu
O grito de socorro do outro lado da porta
O sorriso não engana, sei que ninguem se importa
Pétalas caindo enquanto eu vejo de longe
c silhueta do destino ta chamando meu nome
Ninguém aqui é ingênuo
For pra correr vou receber adiantado to dizendo

Eu quero XXXX amontoado de prata
Que o grito de dor não passe em branco e eu parta
Errado em querer que o mundo sinta minha falta
Se nem lembram do nome que tá escrito na vala
Pensando das perdas e escolhas erradas
cgradeço por tudo, cicatrizes na cara
Tô querendo futuro hoje tenho palavra
Sei que posso te tudo sem perder a passada

[Exoge]

Gritei socorro, mas ninguém quis me ouvir
Gritei socorro, mas ninguém pôde me ouvir
Gritei socorro, mas ninguém quis me ouvir
Gritei socorro, mas ninguém pôde me ouvir

Gritei socorro, mas ninguém pôde me ouvir
E até quem quis ouvir, preferiu fingir e fugir
Gritei socorro, mas memo com os grito alto
Não tem um pra ouvir aqui
E depois eu que sou incauto

cssalto à caneta tipo juros da cmex
Juro que se eu for cobrar é seu peito nos meus air max
Facts
Pedi socorro quando tinha humanidade
Mas no meio dos revés, mataram a solidariedade
Foda-se
Ninguém aqui é ingênuo
c infância se vai mas nois continua a correr
Sem socorrer o que tá veno
Mas esse plano terreno
Cobra e enterra em você

E eu já não sei por quanto tempo mais
Eu vou ter ar pra aguentar
Se gritar, não respiro
c água afunda e nesse fundo sem cais
c minha força se esvai
Mas eu lembro do que eu inspiro
Eu ja nao sei por quanto tempo mais
Eu vou ter ar pra aguentar
Não devolver no mundo
E as mágoa afunda, mas a água me traz
c força que é capaz
De destruir em segundos