Temperança est une chanson en Portugais
Tanto chorei
Hoje as marcas dessa estrada são os mapas pra quem virá
Uma mulher de nota em nota, nota o que é balancear
Cada paisagem no horizonte é uma lembrança pra guardar
Pra quando eu fechar meus olhos e a noite chegar
Quando o tempo então me acariciar os cabelos
Com seus tons de branco contando seus segredos
E a água cristalina que jorra do meu peito
É uma fonte vitalícia que não vai secar
No dia em que ilusão se dissipar
Como areia em minhas mãos a deslizar
Encontrarei na calmaria a temperança
E no olhar da anciã a antiga criança
Caminha, suaviza a tempestade
Sabedoria é maestria daquele que já viveu
Trajetória do passado, memoria póstuma
Caminho aberto por quem o percorreu
Refrão:
Tempo, ó doce tempo
Vai com calma, em passo lentos
Tanta historia bem vivida, tantas palavras ao vento
Mas lembrei por um momento que eu só tenho o agora
A única certeza dessa vida
É que daqui eu vou embora
Yastana
Marcas são olhares banhados em lágrimas
De quem chorou
Não se baseie nisso
Já que o sorriso
De quem caiu é o que a levantou
O passado presente
O agora ausente
Futuro descrente
Solitude ou solidão
As rugas no rosto abriram caminhos
E muitas por ele ainda passarão
Respeite as que vieram antes de você
Muita luta muita humilhação
Mulheres como objeto no nosso passado mas no agora não
No agora não
Rainhas com os seus cabelos brancos
É como um manto de sabedoria
Mulheres sempre foram selvagens
Só você que não percebia
Refrão
Tempo, ó doce tempo
Vai com calma, em passo lentos
Tanta historia bem vivida, tantas palavras ao vento
Mas lembrei por um momento que eu só tenho o agora
A única certeza dessa vida
É que daqui eu vou embora