Me questiono sobre os planos da vida
Se pra nascer é preciso morrer
Meu peito então tornou-se uma ferida
Com sua ida
O tempo demorar pra passar
E eu entendi a força daquilo que cria
Sangue nos olhos mostra um caminho sem volta
A missão virou escolta
Muito de mim morreu
Só assim pude ver deus
Ele me fez uma proposta:
“cuida de um dos filhos meus, como zelo e apreço, ele jamais lhe pertenceu
Te entrego esse presente como prova da minha existência, expanda sua consciência”
Alma na alma, “Daime” força o mãe sagrada
Pois assisto ao futuro anestesiada
Frente ao equinócio do Ser
Trazendo uma nova jornada

Refrão:
Eu fui capaz de encontrar a paz
Quando a solidão me condenou ao exilio
E foi ao saltar de um precipício que eu vi a luz
Me refiz de luz, que tudo conduz
Eu dei a luz

Cheiros tornaram-se memorias
Na historia que não cansa de contar
A textura do afeto segura o indicador
São seus dedos descobrindo a sensação do que é o amor
E a canção foi feito Lua nesse Céu de escuridão
Os barulhos se misturam com o do despertador
Na varanda noite em claro no compasso do teu som
Teu chorar me fez selvagem feita de intuição
Mas tive que rasgar minha carne
Pros teus pés tocarem o chão
No sacrifício quando assumi a missão
E a missão é sacrifício
Significa: Ofertas a Divindade; ato que envolve renuncia; abnegação ou sofrimento a favor de
outrem.
Por isso seja, esteja, o sentido é progressão
Não aborte na missão!
Emanações da luz divina falam pelo coração

Refrão:
Eu fui capaz de encontrar a paz
Quando a solidão me condenou ao exilio
E foi ao saltar de um precipício que eu vi a luz
Me refiz de luz, que tudo conduz
Eu dei a luz