04. De Keké (Part. $. Rude)
(Verso D.raco)
Jovem peixe, mano
Pés na areia, dunas fixas nessas fitas, mano
Sua vida, várias vilas, mesmo dialeto
Veja o desafeto nos levando ao desespero
Olho fixo nesse primo, vislumbrai o espelho
A de saber, que o mesmo corre não corromper
Checar o fundamento, leva I.D
Carrega consigo a paz de um templo
Num toque de mão já passou pra você
É fácil perceber, é fácil refletir
Divisão distrair, coesão diluir
No seu plano secreto, levando ao relento o menino sangrando
Se fazia concreto, na sua conta de luz né o preço a pagar
Mas o que se apagando irão conquistar
Suas memórias, velhas glórias, noves fora
Seu familiar, na perca da alma, no peso da grana
Ao passo que a gana, corrompe o translado
Passei do seu lado, mas tu nem me viu por que tava embaçado
A venda nos olhos não vende a ideia de respeito ao espaço
Respeite o caso, mensagem é o que eu passo
Zona oeste, no Grande Piram, mah, nem tão sossegado
(Ponte $. Rude, D.raco)
Jovem, jovem, jovem, jovem, piram, mano
Avisa pros boy não subestima, mah (4x)
(Verso $. Rude)
Malandrão de tactel e relógio no pulso
Cola la nas área, só tem artista a preço bruto
Tomar no cu
ocê fica puto que eu fumo ‘’cana’’, mas nunca vão pegar a baga
Os mano quer conhecer a grana, como eu conheci a grama,
Crescem os olhos na prata... (uhh)
Piram boy, mano, rap é vida pra nós, mano
Botou dinheiro no bolso e deu voz, mano
Sou mais verdim do que Bellois, mano
Piram boy, mano, rap é vida pra nós, mano
Botou dinheiro no bolso e deu voz, mano
Sou mais verdim...
Tira seu adidas que o pirambas é sagrado (uhh, eii)
Deve ser por isso que os moleque só anda descalço (uhh)
Essa cidade é disputa de bang bang,
Qual é manim, tu vai matar o manim?
Ele num é MC criado a ninho e tang... (uuh)
As ruas criaram um moleque malvado, desde pivete roubado
Revoltado com o enquadro, esperto pra não ver o sol nascer quadrado
No bolso tem bala de cinco, sangue nos ‘’zói’’, desde menino
Recusando mosca de grilo, preso por portar um fino... ( Uhh, eiii)