Não é querer ser chato, só relato os fatos de que comprava allstar por que era mais barato
movimento lotado, só bolachão dos pratos quando o dj nem sabia o que era serato

Me seduziu desde moleque quando eu vi os back to back no mixer berzek.
Picote nos boom bap, duplo tape deck e os grafiteiros se acabando nas colorgin calhambeque

Atravessa gerações até aqui é mais que um jeito de cantar ou a maneira de vestir.
É a nossa forma de pensar, nunca desistir, resistir para que hoje pudéssemos existir

Já foi São Bento rimas nas batidas de lata eram os moinhos de vento Afrika Bambaataa
Irmão, esquece esse papo de corrente de prata a gente era mais feliz ouvindo fita pirata

Estamos vivos!
muito mais que são imagem
Criativos!
Sempre tem uns bang novo na bagagem Instintivos!
Só no olhar a gente ganha maldade
Emotivos!
Até hoje choramos por Sabotage

E o nosso forte ainda é a coragem de antigamente, o nosso norte ainda é informação para os mais carentes
Frequência 105, voz do Nuno Mendes, encontro às 20 horas acontecia diariamente

Economiza as pilhas volta a fita na caneta.
Jaco de basquete, 8 linhas nas bombeta. Identificação no tamanho das camisetas, quando o outfit era mais que etiqueta.

Então vai! Junta as crews que hoje é racha no pavilhão. Riscar vinil é mais que apertar o botão. Junta as latas que é só bomb boladão, mic na mão só os brabo na sessão!

Rimando leve como folhas levadas ao vento;
Que eleve como quem busca o conhecimento;
88 BPM, Dri liga o “mike”, sobe o grave;
Rap com postura causa “piripaque”.

Jurei meu compromisso pelo Hip-Hop;
Herdei a responsa de abrir a mente dos “loke”;
Quatro elementos causarão a revolução;
Tinta nos muros, breaking come solto no chão.

Palavra pesa, influência, cuidado com o que diz;
Se afasta que vicia o abismo tá por um triz;
Quem me dera se um dia mantivessem a raiz;
Sem arrogância, com harmonia, compromisso e não Diss.

Tem like de milhão mas não sabe quem é MC Jack;
Mentira a ostentação, falsa impressão pros moleque;
Onde “cê” vai para reforçando o machismo nas “track”?
Nossa missão, mostrar verdadeira função do Rap.

De praxe, “clique-cléque-bang”, tá nos traje bonito né?
Mas rima esquisito Zé... Qual é?
Compromisso com a favela tem que tá de pé;
Em SP ou Montreal, no Vale em São José;
Os MC´s são real da testa a sola do pé;
Conexão surreal, já disse Tenha Fé;
Apropriação cultural, “nóis” tá com a “oreia” de pé;
Com as poesia fatal, o “flow” desliza o “Boom Ba...p”.

How many feel the beat,
but never really felt the heat
I'm probably one of them, my privilege's
not likely to feel defeated
I'm seated at this table, cool cat I'm relatable
My kicks stepped of many streets, my passion is insatiable
I gave, received, reaped and keep giving
The deepest parts of the culture us what I'm really living
Too many want the soul without the huddle
They trying to unlock the mystery with no care for the history of the struggle
At the bottom of the well's a monster I keep confronting
If you still picking and choosing, let us clear, you fronting
These are still alarming time, we disarming social land minds
waiting for a landslide of grand minds
A debt's as heavy as oppression
Stressing only that music was always part of a transgression
Self expression and ideas, ignite fears
Now tell what you plan to do since the lights' clear.