Correntes est une chanson en Portugais
O racismo nunca foi extinto
Só que agora tá sendo filmado
Eu bato na tecla pelo meu povo
Até hoje não me libertaram
O tratado daquela princesa foi falso, meu povo até hoje ainda paga o pato
O sistema me odeia, eu sou rotulado
Fogo nos racistas, eu nunca me calo
2013, injustiçado pelo sistema sempre foi caçado, na mão ele tinha um pinho sol, pela polícia ele foi forjado.
2014 o DG se foi, era só um menino alegre, 4 anos depois e nada mudou, gritei presente pra Marielle.
A bala que me fere, sai pela culatra, esses racistas nunca me calam, lembro até hoje de quando eu vi a notícia da Cláudia sendo arrastada
2015, 111 tiros, a bala cantando e meus irmãos morrendo. Pra gritar que a favela vive, tenho que tirar meus irmãos do veneno.. 2017 a Maria Eduarda, foi baleada dentro da escola, em 2018 o Marcus Vinicius, eles nunca vêem o uniforme da escola
2019 a bala cantando, acertaram a pele de mais uma vítima, arrepia na hora, ela tinha 8 anos, era apenas uma linda menina.
2020 o ódio aumentando, eu pedindo a Deus pra me manter forte, João Pedro foi assassinado, logo depois, George Floyd.
Black Mamba, tipo Kobe
Eu vou entrar pra história
Vou me mudar pra Wakanda e gritar: VIDAS NEGRAS IMPORTAM!
Vou entocar minha mochila
Cheia de ouro e jóias
O rei T'challa não morre
Vive em nossas memórias
Quero caminhar por algum lugar, onde meu povo seja livre, que meus filhos possam brincar sem que o sangue mela o pique
Pro Racista eu dou o meu dedo médio, tô construindo um novo império, tacar fogo é o melhor remédio, teu pesadelo: sou Martinho Lutero, um revolucionário num mundo em regresso. Não me culpe, eu não sou o Nero, andar livre é o que eu quero. Melhor do jogo, sem inflar meu ego. Ordem e Progresso? Só o retrocesso. Meu povo anda igual Michael Jackson. A liberdade, tá em meus versos, pretos no topo tá tudo certo. Executaram, foi mais um Gerson, eu sigo possesso. É pelo meu povo que eu prospero.
Referência pro meu bairro, por onde eu passo, eu me destaco, eu vim deixar meu legado (2x)